Homem bebe, esquece moto em bar e registra roubo, em Anápolis

Homem bebe, esquece moto em bar e registra roubo, em Anápolis

Homem bebe, deixa moto em bar, esquece e dois dias depois registra um boletim de ocorrência. O caso ocorreu na segunda-feira, 13, no bairro de Lourdes, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. A motocicleta foi guardada pela dona do estabelecimento.

Na sexta-feira,10, o homem foi até o bar, bebeu além da conta, deixou a moto no estabelecimento e foi embora. Ao perceber a situação, a dona do comércio guardou o veículo na esperança de que ele voltasse para buscá-lo.

Como o cliente não apareceu, na segunda-feira, 13, por curiosidade, ela resolveu averiguar se havia algum registro de roubo da moto e para a sua surpresa o veículo constava como roubado. Em seguida, a comerciante acionou a Polícia Militar (PM), e relatou o ocorrido.

Enquanto a PM tentava contato com o dono da moto, o homem que esqueceu o veículo do estabelecimento, a dona do bar conseguiu ligar para a esposa dele. O número foi encontrado no bagageiro da moto.

Ao ter conhecimento do ocorrido, o homem foi até o estabelecimento. Chegando lá foi questionado pelos policiais o motivo de ter registrado o roubo da moto. Ele então disse que havia bebido e que não se lembrava onde havia deixado a motocicleta. E por isso, foi orientado pelo patrão dele a dar queixa de roubo.

O veículo foi entregue ao proprietário, que foi orientado a ir até a delegacia retirar o registro de roubo do veículo.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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