Homem condenado a 29 anos por feminicídio após matar companheira a facadas por ciúmes no CE

homem-condenado-a-29-anos-por-feminicidio-apos-matar-companheira-a-facadas-por-ciumes-no-ce

Acusado de matar companheira a facadas após crise de ciúmes é condenado a 29 anos de prisão no CE

O homem acusado de matar a companheira a facadas após uma crise de ciúmes [https://de.de.de/ce/ceara/noticia/2023/08/20/homem-mata-companheira-a-facadas-apos-crise-de-ciumes-no-interior-do-ceara.ghtml] no município de Pentecoste [https://de.de.de/ce/ceara/cidade/pentecoste/], a cerca de 90 quilômetros de distância de Fortaleza [https://de.de.de/ce/ceara/cidade/fortaleza/], foi condenado pela Justiça nesta terça-feira (8), a 29 anos de prisão por feminicídio. O crime aconteceu no dia 20 de agosto de 2023, na localidade de Casa da Pedra, na zona rural da cidade.

Segundo a denúncia do Ministério Público, Dália Moura Barbosa, de 35 anos, morava em Fortaleza e trabalhava como cuidadora de idosos. Ela estava na cidade de Croatá [https://de.de.de/ce/ceara/cidade/croata/], visitando familiares, quando Josivaldo Rocha de Sousa foi buscá-la para ir à casa dele, pois os dois mantinham um relacionamento amoroso.

Na residência, Josivaldo descobriu que Dália estava trocando mensagens de celular com outra pessoa e a atacou com cinco golpes de barra de ferro na cabeça e 15 facadas pelo corpo, que causaram a morte da vítima. Em seguida, ele enviou um áudio para familiares confessando o crime. Durante o julgamento, o juiz considerou duas agravantes contra Josivaldo: uso de recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima e emprego de meio cruel.

“No que se refere ao recurso utilizado que dificultou ou tornou impossível a defesa da ofendida, observa-se que foi golpeada de madrugada, quando estava deitada na cama do quarto, denotando que foi atingida quando estava totalmente desprevenida e incapacitada de apresentar qualquer chance de defesa. O meio cruel é evidenciado pela brutalidade e frieza com que o crime foi praticado”, diz um trecho da decisão.

A família de Dália relatou à época que ela e Josevaldo se conheciam há anos. Eles começaram a namorar em 2021, mas se separaram em 2022. Em março de 2023, os dois reataram o namoro, mas Dália já estava prestes a terminar novamente quando foi assassinada. Ainda de acordo com a família da vítima, Dália já havia reclamado que Josevaldo era ciumento e, por isso, ela teria ido a Croatá neste fim de semana para terminar com ele.

“Toda pessoa que se aproximava dela [ele dizia] que ela dava cabimento”, contou a irmã da vítima ao DE. Apesar dos relatos de ciúmes, o crime surpreendeu os familiares de Dália, que conheciam Josevaldo há anos. “Ele sempre passava ser uma boa pessoa pra gente da família, a gente nunca imaginou”, desabafa a irmã de Dália.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp