Homem que estuprou e matou filha da ex é condenado a mais de 66 anos de prisão no Paraná
Um caso chocante chama a atenção no estado do Paraná. Adriano José de Souza foi condenado a mais de 66 anos de prisão por estupro de vulnerável e homicídio com cinco qualificadoras, após estuprar e matar a filha da ex-companheira em São Carlos do Ivaí, no noroeste do estado, no mês de abril. O crime comoveu a região e agora a justiça busca fazer valer a pena imposta ao réu.
A sentença detalhou que Adriano cometeu estupro de vulnerável e homicídio com cinco qualificadoras, incluindo motivo torpe, emprego de asfixia e meio cruel, mediante dissimulação, feminicídio e crime contra menor de 14 anos. Além da condenação, ele terá que indenizar a família da vítima em R$ 300 mil, conforme decidido pela justiça paranaense. Uma resolução que busca trazer um pouco de alívio para os familiares da jovem vítima.
O julgamento que culminou na condenação do réu aconteceu em Paraíso do Norte, com a presença de seis testemunhas, incluindo a mãe da vítima, o pai de Adriano, uma vizinha, dois policiais e o próprio acusado, que optou por ficar em silêncio durante as declarações. Momentos de tensão e emoção marcaram a audiência, com a mãe da menina tendo uma crise de ansiedade e precisando de atendimento psicológico.
Os advogados tanto da família da vítima quanto de Adriano se manifestaram após a sentença. Enquanto os representantes da família acreditam que a decisão foi justa, o advogado do réu analisará o caso para decidir se recorrerá da decisão. Um desfecho que põe um ponto final em um capítulo trágico na vida dos envolvidos e da comunidade local.
O caso de Adriano José de Souza chocou a todos pela brutalidade do crime cometido. Após estuprar e estrangular a ex-enteada de apenas 12 anos, ele foi capturado dois dias depois na casa de sua mãe, em Amaporã, a cerca de 50 quilômetros de onde o crime foi perpetrado. Em um relacionamento anterior com a mãe da vítima, Adriano não aceitou a separação e acabou por cometer um ato irracional e extremamente violento.
Durante o depoimento, o acusado negou as acusações de abuso sexual contra a vítima, porém o delegado encarregado do caso encontrou evidências que apontavam para tal conduta criminosa. Um desfecho trágico e um alerta para a violência doméstica e o cuidado que é necessário ter com os vulneráveis em nossa sociedade. Este é um caso que ficará marcado na memória da população paranaense por muito tempo.