Homem condenado por matar companheira e esconder corpo em bueiro em Santa Bárbara morre após passar mal na prisão
Crime ocorreu em 2023, após desconfiança de traição. José Albert Menezes Santos, de 24 anos, recebeu pena de 33 anos de prisão, em julgamento realizado em abril deste ano.
Após passar mal na prisão, morreu José Albert Menezes Santos, de 24 anos, condenado por matar a companheira, Maria Carolina Almeida Vieira, de 26 anos, e esconder o corpo da vítima em um bueiro, em Santa Bárbara d’Oeste (SP).
O crime ocorreu em setembro de 2023 e a condenação foi a 33 anos de prisão, em júri realizado em abril deste ano.
A Secretaria da Administração Penitenciária informou que, no último dia 5 de novembro, José Albert passou mal na unidade, foi atendido e encaminhado a um hospital da região, onde morreu três dias depois.
O Serviço de Assistência Social do Complexo Penal de Potim tem prestado todo o apoio à família, inclusive intermediando, com o serviço social do município, a cobertura das despesas de translado e sepultamento. O preso não indicou a existência de parentes em seu rol de visitas, o que dificultou o contato inicial, acrescentou a pasta.
A secretaria também informou que o sepultamento ainda vai ocorrer. E que foi instaurado procedimento apuratório para verificar as circunstâncias do ocorrido. Mais informações sobre questões de saúde não foram fornecidas por direito ao sigilo médico.
O crime ocorreu em setembro de 2023, segundo informações da Polícia Civil na época. O corpo de Maria Carolina foi encontrado em bueiro do Jardim Pérola, em Santa Bárbara, quando o funcionário de uma empresa fazia a manutenção no local.
Moradores da região informaram à EPTV, afiliada da TV Globo, que um forte cheiro era sentido no local havia cerca de um mês.
O acusado foi preso em outubro de 2023. Na ocasião, o delegado do 3º Distrito Policial, Gabriel Fagundes Toledo Netto, informou à EPTV que o casal teve uma discussão em 18 de setembro daquele ano, após ele desconfiar de uma suposta traição.
Ele pegou-a pelo pescoço, mediante uma chave de braço, e acabou asfixiando a amásia dentro do imóvel do casal. Permaneceu cerca de três horas com o corpo da residência e 2h, já do dia 19 de setembro, foi até uma tampa de bueiro, abriu a tampa que estava desencaixada, e jogou o corpo dentro da galeria. Então, ela ficou dentro da galeria pluvial desde 19 de setembro, detalhou.
Ele também informou que o suspeito foi localizado após um trabalho de investigação, no local onde trabalha, e confessou o crime.
A pena aplicada a José Albert no julgamento ainda previa multa e indenização de 100 salários mínimos para os filhos da companheira.
Na época da condenação, o advogado de defesa, Gustavo Mayoral Guimarães, afirmou ao DE que faltavam “elementos investigativos contra o acusado”, que houve “violações graves no curso da ação e também na audiência de júri” e que tinha recorrido contra a sentença.




