Homem condenado por matar namorada e enviar áudio às filhas em crime brutal no Paraná

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Homem é condenado a 22 anos de prisão por matar namorada e enviar áudio às filhas da vítima no Paraná

Maria da Luz Alípio, de 51 anos, foi morta estrangulada com um lenço em fevereiro de 2024. O corpo dela foi encontrado por uma das filhas, que foi até a residência após receber áudio do assassino.

Homem é suspeito de matar namorada e enviar áudio às filhas da vítima após crime

DE é suspeito de matar namorada e enviar áudio às filhas da vítima após crime

Paulo Sergio Machado foi condenado a 22 anos e 10 meses de prisão por matar a própria namorada dentro de casa e enviar um áudio às filhas da vítima logo após o crime, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.

Maria da Luz Alípio, de 51 anos, foi morta estrangulada com um lenço no dia 17 de fevereiro de 2024. O corpo dela foi encontrado por uma das filhas, que foi até a residência após receber a mensagem de áudio de Paulo.

“Tua mãe não está mais comigo, mas também vocês não vão ter ela mais. […] Se ela não fosse minha mulher, ela não ia ser mais de ninguém. Vocês não vão ter a mãe de vocês mais também”, disse Paulo em trechos da mensagem.

Paulo foi condenado por homicídio e furto. Os jurados consideraram três qualificadoras para o assassinato: motivo torpe, asfixia e feminicídio. A defesa dele afirmou que vai recorrer da pena.

Por meio de nota, o advogado Fernando Madureira, que representa a família da vítima, afirmou que os familiares ficaram satisfeitos com o resultado do julgamento.

“Embora não acabe com a dor causada pela morte da vítima, ajuda saber que o assassino vai cumprir pena pelo crime que cometeu”, diz a nota.

HOMEM FURTOU MOTO DA VÍTIMA APÓS CRIME

Após matar Maria Alípio, o homem furtou uma moto dela e a usou para fugir, mas foi encontrado e preso dois dias depois em São Mateus do Sul, cidade que fica a 122 km de Ponta Grossa. Ele estava preso desde então.

FILHA ENCONTROU A MÃE MORTA APÓS RECEBER MENSAGEM DO SUSPEITO

Maria da Luz Alípio tinha 51 anos e foi vítima de um crime brutal. A filha Jennifer Caroline Telinski encontrou a mãe morta após receber a mensagem do suspeito. Na época do crime, a família relatou que a relação entre a vítima e o suspeito era conturbada, com diversos términos e conselhos para terminar o namoro.

Maria da Luz Alípio, zeladora, deixou quatro filhos, com idades entre 20 e 32 anos na época do crime. A história chocante revela a violência presente em relacionamentos abusivos e a importância de alertar sobre sinais de perigo. O caso despertou a atenção para a necessidade de prevenção e conscientização sobre a gravidade do feminicídio.

O crime cometido por DE em Ponta Grossa serve como alerta para os graves problemas de violência contra a mulher que persistem na sociedade. A condenação desse assassino demonstra a importância de combater tais atos e proteger as vítimas em potencial. A justiça foi feita para Maria da Luz Alípio, mas o legado de alerta sobre a violência continua. DE será lembrado como um criminoso que pagou pelos atos hediondos que cometeu.

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