A Polícia Militar prendeu um homem suspeito de latrocínio e ocultação de cadáver em Goiânia. O crime ocorreu no dia 3 de novembro, mas o corpo da vítima, identificada como Gilvan Ostemberg, de 37 anos, só foi encontrado na última quarta-feira, 13, mesma data em que o suspeito foi detido. Durante a abordagem policial, ele admitiu o homicídio, alegando que agiu em legítima defesa após ser “forçado” a ter relações íntimas pela vítima.
De acordo com a PM, o suspeito é natural do Pará. Testemunhas relataram que ele e Gilvan foram vistos juntos em um bar pouco antes do crime. Após deixarem o local, o suspeito teria assassinado a vítima e roubado seu carro, que posteriormente foi vendido em um ferro-velho na cidade de Cristalina.
Em depoimento, o homem confessou o crime, afirmando que a vítima tentou forçá-lo a um ato sexual. “Ele queria que a gente fosse para o banco de trás do carro. Eu disse: ‘Não sou veado, sou homem, acabei de me separar'”, relatou. O suspeito também declarou que Gilvan estava embriagado no momento do incidente. “Matei com uma faca, foi um golpe na garganta, e depois joguei o corpo no mato”, detalhou. O corpo foi encontrado próximo à rodovia GO-020.
Após cometer o crime, o suspeito fugiu para Cristalina, onde vendeu o carro da vítima. Desde o desaparecimento de Gilvan, no dia 3, foi montada uma força-tarefa para investigar o caso. A prisão do acusado aconteceu quando ele retornava a Goiânia de ônibus. A equipe da Rotam conseguiu localizá-lo graças ao compartilhamento de informações entre as forças de segurança.
O homem, cuja identidade não foi divulgada, está sendo acusado de latrocínio e ocultação de cadáver.