Homem confessa que assassinou companheira

Na última quinta-feira, 08, foi preso o homem suspeito de balear Elizana Oliveira Gonçalves, 27 anos, em Iporá, Goiás. Elizana foi baleada na cabeça no dia 02 de outubro, não resistiu aos ferimentos e faleceu.

De acordo com o delegado Antônio Machado Azevedo, o suspeito confessou o crime e contou que atirou na vítima “porque ela tinha que cuidar do filho e não quis passar mais tempo com ele em um encontro”.

Segundo familiares da vítima, os dois estavam juntos há apenas quatro dias. O delegado relatou que o casal estava num carro quando desentenderam porque Elizana queria voltar para casa porque teria deixado o filho, de 7 anos, sozinho. O homem baleou a vítima perto da Unidade de Pronto Atendimento de Iporá, fugindo do local com a arma.

Elizana foi socorrida com vida e devido a gravidade dos ferimentos foi encaminhada para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia. Ela faleceu nesta quarta-feira, 07.

O suspeito foi localizado pela Polícia Militar (PM) na GO-060. A arma usada no crime foi apreendida pela polícia e o homem foi levado para a Delegacia de Polícia Civil (PC). Ele responderá por feminicídio.

 

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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