Homem confessa ter matado grávida de quatro meses por ciúmes

A Polícia Civil apresentou, na manhã desta terça-feira (05), Aginaldo Virissimo Cuelho, de 50 anos, suspeito confesso de matar a esposa, Denise Ferreira da Silva, de 34 anos, que estava grávida de quatro meses. Em coletiva, o suspeito afirmou estar arrependido e que agiu por impulso e ciúmes.

Em entrevista para ao Diário do Estado, o delegado da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídio (DIH), Dannilo Proto, confirmou ainda que o filho de Denise, de seis anos, presenciou o crime e que a arma utilizada foi descartada logo após a tragédia. “O Aginaldo adquiriu essa arma há dois anos e a utilizava na fazenda. Após o crime, ele se desfez dela em um lote baldio por perto”.

Aginaldo será indiciado pela prática de feminicídio, podendo pegar uma pena de até 30 anos de prisão, com agravante de crime praticado contra grávida e na frente de um menor.

 

Desfecho do crime 

O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 2º Vara Criminal de Crimes Dolosos Contra a Vida, decidiu na audiência de custódia converter a prisão de flagrante para prisão preventiva. Aginaldo Viríssimo Cuelho, que matou a mulher grávida, chorou durante a sessão e disse que não tinha intenção de fugir. De acordo com o Jesseir, o motorista deve permanecer preso até o fim das investigações.”Entendo a necessidade da custódia do investigado e converto o flagrante em preventiva. Decretada a prisão preventiva, ele vai aguardar, portanto, preso a investigação”, comentou.

 

 

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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