A Polícia Civil apresentou, na manhã desta terça-feira (05), Aginaldo Virissimo Cuelho, de 50 anos, suspeito confesso de matar a esposa, Denise Ferreira da Silva, de 34 anos, que estava grávida de quatro meses. Em coletiva, o suspeito afirmou estar arrependido e que agiu por impulso e ciúmes.
Em entrevista para ao Diário do Estado, o delegado da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídio (DIH), Dannilo Proto, confirmou ainda que o filho de Denise, de seis anos, presenciou o crime e que a arma utilizada foi descartada logo após a tragédia. “O Aginaldo adquiriu essa arma há dois anos e a utilizava na fazenda. Após o crime, ele se desfez dela em um lote baldio por perto”.
Aginaldo será indiciado pela prática de feminicídio, podendo pegar uma pena de até 30 anos de prisão, com agravante de crime praticado contra grávida e na frente de um menor.
Desfecho do crime
O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 2º Vara Criminal de Crimes Dolosos Contra a Vida, decidiu na audiência de custódia converter a prisão de flagrante para prisão preventiva. Aginaldo Viríssimo Cuelho, que matou a mulher grávida, chorou durante a sessão e disse que não tinha intenção de fugir. De acordo com o Jesseir, o motorista deve permanecer preso até o fim das investigações.”Entendo a necessidade da custódia do investigado e converto o flagrante em preventiva. Decretada a prisão preventiva, ele vai aguardar, portanto, preso a investigação”, comentou.