Homem de 26 anos fingia ser adolescente para chantagear meninas com nudes

Pedófilo fingia ter 14 anos e convencia adolescentes a enviarem nudes

Homem de 26 anos chantageava vítimas pela internet. Adolescente denunciou o
crime na 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte), e pedófilo foi localizado

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 26ª Delegacia
de Polícia (Samambaia Norte) e com o apoio da Polícia Civil de Alagoas (PCAL),
deflagrou, na manhã desta quinta-feira (28/11), a Operação Litmatch, para
prender um homem de 26 anos suspeito de praticar os crimes de extorsão e
pornografia infantil.

As investigações conduzidas pela PCDF constataram que o homem criou um perfil
falso no Instagram fingindo ser um adolescente de 14 anos. Segundo os
investigadores, por meio deste perfil ele passou a entrar em contato com
adolescentes entre 13 e 17 anos de idade.

Após ganhar a confiança das vítimas, o pedófilo solicitava que elas enviassem
fotos íntimas. Quando conseguia o primeiro nude, o autor passava a chantagear as adolescentes, mandando que elas
enviassem outros conteúdos eróticos e pornográficos, sob a ameaça de divulgar
suas fotografias e vídeos nas redes sociais, especialmente para parentes e
amigos.

As apurações ainda revelaram que o material pornográfico infantil que o homem
conseguia era comercializado em sites de conteúdo adulto.

As investigações se iniciaram após uma adolescente de 13 anos, moradora de
Samambaia, ir à 26ª Delegacia de Polícia e relatar que havia conhecido um adolescente de 14 anos no aplicativo de
encontro denominado Litmatch, e que ele pediu o perfil dela no Instagram.

Após conversas, a vítima foi induzida a mandar para o perfil falso fotos e
vídeos íntimos. Em seguida, ela passou a ser coagida a enviar novos vídeos e
fotografias.

As buscas ocorreram na cidade de Maceió (AL). O homem responderá pelos crimes de
extorsão e armazenamento e divulgação de pornografia infantil, podendo pegar uma
pena de até 16 anos de reclusão.

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Tropas de Assad recuam em meio a avanço rebelde na Síria

Tropas de Assad abandonam pontos estratégicos diante de avanço rebelde

Rebeldes buscam destituir o governo de Bashar al-Assad, que comanda o país há 24 anos, e se aproximam da capital Damasco

As tropas do ditador da Síria DE, Bashar al-Assad, têm recuado e deixado pontos estratégicos do conflito que atinge o país. Enquanto isso, membros de grupos rebeldes avançam e conseguem conquistar áreas ao redor da capital, Damasco.

A infantaria ligada ao governo de Assad, que comanda o país há ao menos 24 anos, tem abandonado Homs, cidade estratégica para a manutenção do regime, conforme informações da Deutsche Welle, parceira do DE.

Na quinta-feira (5/12), os rebeldes conseguiram o controle da cidade de Hama, após intensos confrontos. Com isso, na sexta (6/12) já se aproximava de Homs, onde vive uma minoria alauita, grupo étnico-religioso do qual Assad faz parte.

A Síria está dividida desde 2018, por causa da guerra civil. Há áreas sob controle de Assad, enquanto outros pontos são comandados por forças curdas e insurgentes islâmicos.

O governo de Bashar al-Assad tem o apoio da Rússia, do Irã e do grupo Hezbollah. Porém, é cada vez menor o apoio dos aliados ao ditador sírio devido a outros conflitos espalhados pelo mundo, como no Leste Europeu e no Líbano.

Em Damasco, manifestantes foram às ruas do subúrbio da capital e destruíram imagens do ditador e a estátua do pai dele, o ex-presidente Hafez al-Assad, sem que houvesse repressão das forças de segurança de Assad.

Com o avanço pelo país, os rebeldes informaram que não irão atacar escritórios da Organização das Nações Unidas (ONU) e as organizações internacionais na Síria.

“Afirmamos que todas as instituições governamentais, organizações internacionais e escritórios da ONU que operam no nosso território são instituições a serviço do povo e temos o dever de protegê-los e preservá-los”, indicou um grupo rebelde ligado a coligação islâmico Hayat Tahrir al-Sham (HTS).

PEDIDO DA ONU

Na quinta-feira, o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu o fim dos conflitos armados na Síria e reforçou a necessidade de proteger os civis da região.

“Estamos vendo os frutos amargos de um fracasso coletivo crônico de acordos de desescalada anteriores para produzir um cessar-fogo nacional genuíno ou um processo político sério para implementar as resoluções do Conselho de Segurança”, disse Guterres.

Segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, 90% da população da Síria vive abaixo da linha de pobreza. Ainda de acordo com o órgão, mais de 15 milhões de indivíduos precisam de ajuda humanitária.

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