Homem de 26 anos morre após tortura em Novo Hamburgo: polícia investiga caso

Um homem de 26 anos morreu no último sábado (14) após ser supostamente sequestrado e torturado em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Segundo informações da polícia, a vítima, que não tinha antecedentes criminais, foi internada em um hospital da cidade com diversas lesões no corpo, mas acabou não resistindo aos ferimentos.

As autoridades policiais estão investigando o caso, que foi registrado como tortura qualificada com resultado de morte. Diversas diligências estão sendo realizadas para esclarecer as circunstâncias do crime. Até o momento, nenhum suspeito foi preso em relação ao ocorrido.

De acordo com as investigações, o homem foi sequestrado de uma residência na última quinta-feira (12) e levado para um local em Novo Hamburgo, onde teria sido submetido a agressões durante a madrugada. Na sexta-feira (13), ele foi devolvido com vida para o local de onde havia sido levado.

Não há registros de outros crimes relacionados à vítima, o que torna o caso ainda mais intrigante. O delegado Rafael Naves, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de Novo Hamburgo, destacou que, apesar de classificarem o caso como tortura, ainda aguardam o laudo oficial para confirmar as agressões sofridas pela vítima.

Após ser levado pela família para um hospital da cidade, o homem acabou falecendo no dia seguinte, aumentando a gravidade e a comoção em torno do caso. A polícia segue empenhada em esclarecer todos os detalhes do ocorrido e identificar os responsáveis pela cruel violência cometida.

A comunidade de Novo Hamburgo e região está chocada com a brutalidade do crime e cobra por justiça e punição aos culpados. Enquanto as investigações continuam em andamento, a polícia solicita apoio e colaboração da população para reunir informações que possam contribuir para a resolução do caso e para que situações semelhantes sejam prevenidas no futuro. A segurança e a integridade de todos são fundamentais para a paz e a tranquilidade da sociedade.

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Pai que matou filha de três anos tem pedido de exame de sanidade mental negado pela Justiça no Paraná

Justiça nega exame de sanidade mental para pai que matou filha de três anos e abandonou corpo em carro no Paraná

Na audiência de custódia, juíza entendeu que Diego Souza teve integridade mental para cometer os crimes. Ele também atirou contra a ex-companheira. O DE aguarda resposta da defesa de Diego.

Durante depoimento, Diego disse que cometeu os crimes por estar em “surto”. — Foto: Reprodução – RPC

A Justiça não aceitou o pedido de laudo de sanidade mental solicitado pela defesa de Diego Souza em audiência de custódia. O homem de 33 anos matou a filha, de três, e abandonou o corpo dela em um carro em Londrina, norte do Paraná. Ele também atirou contra a ex-companheira.

A decisão acontece após Diego alegar, em depoimento ao delegado, que teve um surto no momento que praticou os crimes.

> ” Foi coisa que passou na minha cabeça na hora. Sim, me arrependo bastante, mas não estava [premeditado]… O meu plano primário era eu me matar, eu não suportava a ideia dela [a filha] ficar longe de mim e ficar com outro pai”, disse Diego em depoimento.

No auto da prisão em flagrante, a juíza Eveline Zanoni de Andrade declara que “não há, neste momento, pelo Juízo, dúvida sobre a integridade mental do autuado”.

O crime aconteceu na segunda-feira (23). O homem foi preso em flagrante horas depois e a prisão foi convertida para preventiva, após pedido do Ministério Público do Paraná (MP-PR).

Na terça-feira (24), a defesa de Diego informou que entraria com pedido de habeas corpus.

O homem já histórico criminal, com passagens por estupro de vulnerável e violência doméstica, cometidos contra outras mulheres. O DE aguarda resposta da defesa de Diego.

HISTÓRICO DE VIOLÊNCIA

A ex-companheira de Diego disse ao delegado que os dois ficaram juntos por sete anos. Eles se separaram quando a filha completou 45 dias de vida. “Eu descobri que ele era usuário de drogas”, falou na oitiva. Diego negou em depoimento que usasse drogas.

À polícia, a vítima disse que cerca de um mês e meio antes do crime Diego tentou agarrá-la dentro de um hospital, onde estava acompanhando a filha após uma cirurgia. Entretanto, o comportamento violento não era comum, de acordo com ela, e não foi registrado boletim de ocorrência.

Ao ser preso, o homem disse que “se sentiu no direito” de cometer os crimes. A informação foi divulgada pelo guarda municipal (GM) Marcos Godoy, em entrevista à RPC.

Diego deve responder pelos crimes de feminicídio (contra a filha), tentativa de feminicídio (contra a ex), porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e resistência à prisão.

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