Homem de 28 anos morre baleado por policiais um dia antes do aniversário em Iepê

Homem é baleado por policiais durante perseguição e morre um dia antes do aniversário, em Iepê

Vítima, de 28 anos, teria apontado um revólver para os agentes, que atiraram.

Um homem, que completaria 28 anos nesta terça-feira (24), morreu na noite desta segunda-feira (23) após ser baleado policiais militares, em Iepê (SP). A vítima teria fugido da abordagem e apontado um revólver para os agentes.

Segundo o Boletim de Ocorrência, a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência na Praça Municipal, onde alguns veículos estavam “fazendo baderna”.

Ao chegar no local, os agentes viram um carro subindo a Avenida Jorge Salem e deram sinais de parada, que foram desobedecidos pelo motorista. Durante a perseguição, o suspeito parou o carro em frente a casa dele, momento em que o irmão desembarcou do veículo e entrou no imóvel.

Em seguida, o motorista foi parado pelos policiais, mas resistiu a abordagem e fugiu novamente com o carro.

Com o apoio de outra viatura, o veículo foi encontrado parado na Rua Lírio do Vale, mas nada de ilícito foi encontrado.

Os policiais continuaram as buscas pelo suspeito e uma testemunha disse ter o visto pulando o muro de sua casa e aparentava ter um volume na cintura. Ela também teria ouvido gritos e sons de disparo de arma de fogo.

Os agentes foram até a direção do barulho e encontraram outra equipe policial na Avenida Dower, que disse ter entrado em uma casa e se deparado com o homem lhes apontando um revólver. Neste momento, os policiais efetuaram os disparos, que atingiram o suspeito.

A vítima foi socorrida pela ambulância municipal e o encaminhou para o hospital local, onde veio a óbito.

Um exame necroscópico foi solicitado ao Instituto Médico Legal (IML). Além disso, os envolvidos nos disparos também serão submetidos a exame residuográfico.

Ainda segundo o Boletim de Ocorrência, o revólver calibre .32 da vítima e as armas dos policiais calibre .40 foram apreendidas.

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Tradição de Natal: Família de Itapetininga prepara ravioli um mês antes.

Família do interior prepara prato principal do almoço de Natal com um mês de
antecedência

Em Itapetininga (SP), há 60 anos a família Mazzarino se reúne para celebrar o
almoço de Natal com uma receita tradicional da Itália: o ravioli. Mas, para dar
conta da quantidade a produção começa um mês antes.

Família de Itapetininga mantém tradição de Natal em almoço especial

Em Itapetininga (SP), o Natal tem um sabor especial na casa da família Mazzarino. Há mais de 60 anos, a ceia natalina é marcada pela tradição de preparar ravioli, um prato que une gerações e que começa a ser preparado em novembro, um mês antes do almoço tradicional do dia 25 de dezembro.

Maria Angela Mazzarino Adas, aposentada, relembra o início da tradição ao lado do pai. “Meu pai virava o cilindro e eu acompanhava tudo desde os meus sete anos. Era uma festa: conversa daqui, histórias antigas dali, uma bagunça boa, com todo mundo participando”, conta.

A confecção do prato começou a crescer junto com a família, como relembra Inez dos Santos Mazzarino de Oliveira, também aposentada. “No início, tudo era feito na véspera do Natal, com meu pai liderando os preparativos. Mesmo depois que ele e minha mãe se foram, seguimos com a tradição. Agora, é algo que une ainda mais nossa família.”

O prato, que veio da Itália, carrega a história da família. “O ravioli era comida de ceia de festa para minha avó. Minha mãe aprendeu com ela e passou o conhecimento para as noras. Hoje, ele representa nossa identidade familiar”, explica Maria Margarida Mazzarino.

Inicialmente, a receita era preparada apenas com recheio de carne moída. Mas, com o passar dos anos, a família adaptou o prato para atender todos os gostos. “Atualmente, temos uma opção de recheio de palmito para os veganos”, comenta Regina Mazzarino.

Paulo Roberto Mazzarino destaca a importância de envolver as novas gerações. “Antes, as crianças apenas observavam o preparo. Hoje, ensinamos para elas. Temos aqui cinco ou seis crianças que já estão aprendendo e levarão essa tradição adiante.”

O aumento no número de integrantes da família levou a uma mudança nos preparativos. Se antes o prato era feito na véspera, agora as quatro irmãs da família organizam tudo com antecedência, reunindo todos em novembro para preparar a massa e os recheios.

Para a família Mazzarino, o ravioli é mais do que um alimento. “Sem ele, não é Natal”, conclui Maria Margarida.

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