Homem de 43 anos falece após engasgar com pedaço de pão em Arcoverde: Alerta sobre cuidados e prevenção de emergências.

Um incidente trágico chocou a cidade de Arcoverde, DE, no último domingo (1º/12), quando um homem de 43 anos acabou falecendo após se engasgar com um pedaço de pão. O caso ocorreu no bairro São Geraldo e, apesar de ter sido socorrido e levado a um hospital local, o homem infelizmente não resistiu.

Segundo informações da Polícia Civil DE, o homem deu entrada na unidade hospitalar, porém veio a óbito durante o atendimento médico. A morte causada por engasgamento com alimentos é um incidente grave e que pode acontecer de forma inesperada, trazendo grande comoção para a comunidade.

A polícia local está investigando os detalhes que levaram a este trágico desfecho e buscando entender melhor o que ocorreu no momento do engasgamento. Incidentes como este servem como alerta para a importância de se tomar cuidado durante as refeições e estar atento aos sinais de engasgamento, agindo rapidamente em casos de emergência.

Situações semelhantes já foram registradas em outras regiões do país, mostrando que o engasgamento é um perigo real e que pode acontecer com qualquer pessoa. É fundamental conhecer técnicas de primeiros socorros para casos de engasgamento e estar preparado para agir de forma rápida e eficiente em situações de emergência.

A cidade de Arcoverde, DE, está de luto pela perda prematura deste cidadão e é essencial que a população se una em apoio à família enlutada. Pedimos a todos que estejam atentos aos sinais de engasgamento e saibam como agir para evitar tragédias como esta, buscando sempre a segurança e bem-estar de todos.

Através de medidas preventivas e educação sobre os riscos, é possível reduzir o número de casos de engasgamento e salvar vidas. A conscientização sobre os perigos e a importância de agir rapidamente em casos de emergência pode fazer toda a diferença e evitar tragédias como esta que comoveu a DE.

A Polícia Civil DE segue investigando o caso para esclarecer todos os detalhes e garantir que a justiça seja feita. É um momento de luto e reflexão para a comunidade, que precisa se unir em solidariedade diante desta triste ocorrência. A vida é frágil e preciosa, e devemos valorizá-la em todos os momentos.

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Democracia Brasileira aos 40: entre golpistas, indiferentes e o Estado de Direito

Às vésperas de completar 40 anos, a democracia brasileira ainda coxeia, sente-se ameaçada e inspira cuidados. Deve-se louvar o golpista ou o indiferente ao Estado de Direito que sinceramente converteu-se à democracia. O Estado de Direito é aquele que assegura que nenhum indivíduo está “acima da lei”. Mas ao golpista ou ao indiferente ao Estado de Direito, não basta converter-se. Ao golpista, para que sua conversão seja reconhecida como verdadeira, há que se cobrar explicações. Pelo menos duas: por que antes foi golpista? E o que o fez mudar de posição? Há também que se cobrar um pedido público de desculpas se suas ações pretéritas causaram danos ao país.

A mesma receita deveria ser aplicada às instituições. Quantos Papas já não pediram desculpas e autorizaram o pagamento de indenizações a fiéis abusados sexualmente por sacerdotes? Não se pode dizer da Igreja Católica que ela, em algum momento, tenha estimulado o abuso. Mas pode-se dizer, sim, que ela por séculos tolerou o abuso que provocou tanto mal aos seus servos. O Estado alemão, até hoje, se penitencia pelo mal que o nazismo infligiu à Humanidade, especialmente aos 6 milhões de judeus, ciganos e outras minorias mortos em câmaras de gás.

O ministro José Múcio Monteiro, da Defesa, prega que é preciso diferenciar o CPF do CNPJ das Forças Armadas quando se discute o comportamento dos militares em relação a golpes. CPF é o Cadastro de Pessoa Física, CNPJ, o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica. O que José Múcio quer dizer: as Forças Armadas não são golpistas; mas há militares que são ou que foram. É uma sacada engenhosa do ministro para preservar a imagem da instituição, as Forças Armadas, mas se lida à luz da história, não corresponde à realidade; é apenas uma sacada oportuna.

Só pelo prazer de argumentar: dou de barato que CPFs tramaram o golpe de dezembro de 2022 para impedir a posse de Lula, e o de janeiro de 2023 para interromper seu governo mal iniciado. Mas não foram CPFs que acolheram em diversas partes do país os golpistas acampados à porta de quarteis; ali, área de segurança nacional, sem o endosso do CNPJ, ninguém acampa. Sem endosso do CNPJ, CPF não movimenta tropas e armamento pesado para retardar a prisão de golpistas como aconteceu na noite do 8 de janeiro, nem sugere uma operação para restaurar a ordem.

Foi um golpe militar que derrubou a monarquia e proclamou a República entre nós. Foi um golpe militar que levou Getúlio Vargas ao poder em 1930 e que o retirou de lá em 1945. Getúlio voltou em 1950, desta vez pelo povo popular, matando-se com um tiro no peito quatro anos depois para não ser derrubado por outro golpe. Sua morte postergou em 10 anos a ditadura de 64. A anistia de 1976, dita ampla, geral e irrestrita, perdoou os crimes dos militares que torturaram e mataram adversários do regime; esses, pagaram seus crimes com o próprio sangue. Uma anistia de araque, portanto, que serviu mais a um lado do que ao outro; uma anistia que dispensou as Forças Armadas de ao menos pedirem desculpa e de revisarem sua formação. Às vésperas de completar 40 anos, a democracia brasileira ainda coxeia, sente-se ameaçada e inspira cuidados.

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