Homem de 50 anos é preso em SC por envolvimento na morte de policial civil carbonizado

Segundo suspeito de envolvimento na morte de policial civil achado carbonizado é
preso em SC

Homem de 50 anos tem caso com ex-esposa da vítima, mulher que também está presa. Policial Carmelito Piragibe de Aquino, de 70 anos, estava aposentado e foi encontrado morto em setembro.

O DE segundo suspeito de envolvimento na morte do policial civil Carmelito Piragibe
de Aquino de 70 anos, foi preso na sexta-feira (29) na Grande Florianópolis. O homem de 50 anos tem um caso com a ex-mulher da vítima, que também está presa.

Aquino era policial civil aposentado do Paraná. Ele foi assassinado em 11 de setembro e o corpo dele, encontrado carbonizado em São João Batista. A ex-mulher da vítima, de 45 anos, foi presa no Paraguai em 1º de outubro.

Na sexta, a prisão do DE segundo suspeito ocorreu durante o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão e um de prisão. Essa ação ocorreu em Tijucas e São João Batista, onde o homem tem casas.

A mulher que está presa era casada com o policial assassinado, mas tinha um envolvimento extraconjugal com o homem preso na sexta, conforme a investigação. Aquino e a suspeita moravam juntos em Tijucas.

Segundo a Polícia Civil, a vítima foi estrangulada. Depois, o corpo foi queimado na tentativa de apagar vestígios do assassinato.

Uma semana depois do crime, a suspeita fugiu para o Paraguai. Com o apoio da Polícia Civil de Guaíra, no Paraná, ela foi encontrada no país vizinho. Com ajuda da polícia paraguaia, ela foi presa, na cidade de Salto del Guairá. Com ela, os investigadores encontraram uma arma e documentos da vítima. Após ser presa, ela foi trazida para o Brasil.

Com os dois suspeitos detidos, a Polícia Civil de Santa Catarina vai concluir o inquérito para depois mandá-lo ao Poder Judiciário.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Justiça define: Estado decide adesão a programa de gestão em colégios do Paraná visto baixa votação no ‘Parceiro da Escola’

Justiça define que Estado decida adesão ao programa que terceiriza gestão em colégios do Paraná caso poucas pessoas compareçam à votação

Decisão derruba liminar concedida na sexta (6) à APP Sindicato, que defende professores do Paraná. UPES também conseguiu liminar para permitir voto de estudantes a partir de 16 anos. Consultas públicas do ‘Parceiro da Escola’ começaram na sexta (7) e vão até segunda (9).

A votação do programa ‘Parceiros da Escola’ foi baixa neste sábado (7).

O Tribunal de Justiça definiu no sábado (7) que a Secretaria de Educação do Paraná (SEED) decidirá a adesão ao Projeto ‘Parceiro da Escola’, que terceiriza a gestão em colégios estaduais, caso poucas pessoas compareçam à votação. Entenda o programa a seguir.

A decisão derrubou a liminar concedida na sexta-feira (6) à APP Sindicato – que defende os professores e funcionários dos colégios do Paraná.

Portanto, o decreto do Governo do Paraná voltou a prever que, se a maioria absoluta da comunidade escolar (50% + 1) não votar, a decisão será do Estado.

Segundo o secretário de Educação do Paraná, Roni Miranda, cada caso será analisado de forma isolada se isso acontecer. No entanto, ele afirmou que o quórum mínimo está perto de ser atingido.

“Algumas escolas já bateram o quórum. Outras estão muito próximas de bater o quórum”, destacou.

Até a tarde de sábado (7), cerca de 22% dos membros da comunidade escolar votaram.

A APP Sindicato afirmou à RPC que vai recorrer da decisão.

“Quer alterar o caráter da escola, precisa ter a chancela da comunidade escolar. O pai não foi votar em número suficiente, mantém a escola como está”, disse a presidente do sindicato, Walkiria Mazeto.

As consultas públicas iniciaram na sexta-feira (6) e continuam até segunda (9), em 177 colégios do estado. Veja a lista de instituições.

O voto é permitido a professores efetivos e contratados em Regime Especial, funcionários efetivos e contratados em Regime Especial e pais ou responsáveis pelos estudantes.

Além disso, a União Paranaense de Estudantes Secundaristas (UPES) também conseguiu uma liminar no sábado (7) para permitir o voto de estudantes a partir de 16 anos.

O Governo disse que ainda não foi notificado.

O projeto de lei que autorizou a expansão do Parceiro da Escola dizia que a parte administrativa e de infraestrutura das instituições será feita “por empresas com expertise em gestão educacional”, que deverão ter atuação comprovada na área.

Ao mesmo tempo, o texto afirmava que os profissionais efetivos lotados no colégio permaneceriam sob a gestão do diretor da rede, devendo atender a critérios e metas estabelecidas pelo parceiro contratado, em conjunto com o diretor da rede. No entanto, o texto não esclareceu quais seriam estes critérios e metas.

Com a proposta, o governo estadual defendeu que diretores e gestores terão mais tempo para concentrar esforços na melhoria da qualidade educacional.

O projeto também apontou que a Secretaria de Educação do Paraná poderá remanejar os servidores do quadro efetivo que, após consulta, optarem por relotação.

O projeto de lei afirmou que o modelo pode ser implantado em todas as instituições da rede estadual de ensino de educação básica, exceto nos tipos de ilhas, de aldeias indígenas, de comunidades quilombolas, da Polícia Militar do Paraná, das unidades prisionais, que funcionem em prédios privados, cedidos ou alocados de instituições religiosas, salvo previsão no respectivo instrumento, e que participem do Programa Cívico-Militar.

Antes da aprovação do projeto, dois colégios já usavam o modelo, em caráter piloto: o Colégio Estadual Anibal Khury Neto, em Curitiba, e o Colégio Estadual Anita Canet, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp