Homem de 70 anos tem 12% do corpo queimado após vazamento de amônia

Homem de 70 anos tem 12% do corpo queimado após vazamento de amônia

Nesta terça-feira, 30, um homem de 70 anos sofreu um acidente no frigorífico em que trabalhava em Luziânia, município localizado na região do Entorno do Distrito Federal. Segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO), o funcionário teve parte do corpo queimado com amônia. 

O acidente aconteceu quando o técnico realizava a manutenção de um cilindro. Entretanto, no momento, o visor rompeu, o que causou o vazamento da substância. Dessa forma, o técnico tentou fechar o registro, mas não obteve sucesso. Portanto, ele se afastou do local. 

Com o ocorrido, o CBMGO foi até o local, após serem acionados, e atendeu a vítima que chegou a inalar o gás, além de ter queimaduras de primeiro e segundo grau. As queimaduras atingiram o braço esquerdo do homem e o abdômen, totalizando em 12% de queimadura corporal. 

Diante disso, os bombeiros levaram a vítima para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Luziânia. Por outro lado, os bombeiros tiveram que conter a nuvem tóxica causada pelo vazamento de amônia. Para isso, a corporação utilizou uma linha de combate de jato neblinado. A ação contou com apoio da corporação do Distrito Federal e, assim, as duas corporações controlaram o vazamento e isolaram o local. 

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Trabalhadores são resgatado em obra da BYD por condições análogas à escravidão

Resgate de 163 Trabalhadores na BYD em Camaçari por Condições Análogas à Escravidão

Na desta segunda-feira. 23, uma força-tarefa composta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF) resgatou 163 operários da construtora terceirizada Jinjang, que trabalhavam na planta da BYD em Camaçari, na região metropolitana de Salvador, Bahia.

Os trabalhadores foram encontrados em condições análogas à escravidão, com alojamentos precários e falta de infraestrutura básica. Os alojamentos tinham camas sem colchões e apenas um banheiro para cada 31 pessoas. Essas condições impediam o descanso adequado, contribuindo para acidentes de trabalho devido ao cansaço e sonolência.

A força-tarefa interditou os alojamentos e trechos do canteiro de obras, proibindo os trabalhadores de continuar suas atividades até a regularização das condições de trabalho. Uma audiência virtual conjunta do MPT e MTE foi agendada para o dia 26 de dezembro para discutir as providências necessárias para garantir condições mínimas de alojamento e regularizar as irregularidades detectadas.

A inspeção, iniciada em meados de novembro, identificou quatro principais alojamentos, dois localizados na Rua Colorado e dois na Rua Umbus, no município de Camaçari. A BYD e a Jinjang foram notificadas e devem apresentar as medidas necessárias para garantir as condições de trabalho adequadas.

A BYD anunciou que já rescindiu o contrato com a empresa terceirizada após o resgate dos trabalhadores.

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