Homem descobre após 16 anos de casamento que não é pai dos quatro filhos

Homem descobre após 16 anos de casamento que não é pai dos quatro filhos

Chen Zhixian, residente na província de Jiangxi, na China, enfrenta uma reviravolta após descobrir que, após 16 anos de casamento, não é o pai biológico de nenhum dos seus quatro filhos.

Segundo o jornal South China Morning Post, Chen compareceu a uma audiência de divórcio no final de dezembro passado, acompanhado pelo seu advogado. Durante o procedimento, apresentou evidências que indicavam que a sua ex-esposa, identificada apenas como Yu, deu à luz a sua filha mais nova em um hospital fora da cidade natal. De acordo com registros hospitalares, o parto foi assistido por um homem chamado Wu, o que levanta suspeitas de um caso extraconjugal por parte de Yu.

O escândalo do suposto adultério se espalhou rapidamente pela rede social chinesa Weibo. Alega-se que as outras três filhas do casal, nascidas em 2008, 2010 e 2018, também seriam fruto de relacionamentos extraconjugais de Yu.

O casal está separado desde o início do ano passado, quando Chen descobriu a traição de Yu. Em fevereiro de 2022, ao seguir Yu, ele a flagrou passando a noite com outro homem em um hotel. A suspeita aumentou quando Chen percebeu que a filha mais nova não se parecia com ele. Testes de DNA confirmaram as suspeitas.

Chen realizou exames de DNA com as outras “filhas” e descobriu que nenhuma delas era biologicamente sua. Desolado, ele busca respostas, mas Yu tem evitado o contato e se recusa a discutir a situação.

No processo judicial, Chen exige que Yu assuma a responsabilidade pelas crianças e reembolse todas as despesas que ele teve com elas ao longo dos anos.

Yu, por sua vez, nega as acusações e critica Chen por questionar a paternidade das crianças após tantos anos. Ela defende que, para casais inférteis, não há problema em criar filhos adotivos, independentemente dos laços biológicos.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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