Homem é assassinado a tiros em Santa Gertrudes enquanto dormia

Homem é morto a tiros em Santa Gertrudes enquanto dormia

O DE Homicídio aconteceu na manhã desta terça-feira (17) em um alojamento no Centro. Dois suspeitos invadiram o local, atiraram e depois fugiram.

Um homem foi morto a tiros em Santa Gertrudes (SP) na manhã desta terça-feira (17). A vítima foi identificada como Félix Pereira Barbosa, de 38 anos. Ninguém foi preso.

Segundo a Polícia Civil, Barbosa era natural da Bahia e estava na cidade a trabalho. O crime aconteceu na Avenida 13, no Centro, em uma casa de alojamento onde a vítima morava com colegas.

Por volta das 5h45, um carro vermelho modelo Kadett parou em frente à residência, dois homens encapuzados desceram e renderam uma pessoa que estava fora da casa.

Os suspeitos invadiram o local e renderam outros dois homens, que foram trancados no banheiro. Depois, foram até o quarto da vítima e atiraram várias vezes.

Barbosa, que dormia em um colchão, foi atingido por ao menos cinco tiros, que acertaram a cabeça e as costas. Quando a polícia chegou ao local, já encontrou a vítima sem vida.

Os atiradores fugiram e até a publicação desta reportagem eles não foram identificados.

O caso foi registrado como homicídio e vai ser investigado pela polícia de Santa Gertrudes.

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Tradição de Natal: Família de Itapetininga prepara ravioli um mês antes.

Família do interior prepara prato principal do almoço de Natal com um mês de
antecedência

Em Itapetininga (SP), há 60 anos a família Mazzarino se reúne para celebrar o
almoço de Natal com uma receita tradicional da Itália: o ravioli. Mas, para dar
conta da quantidade a produção começa um mês antes.

Família de Itapetininga mantém tradição de Natal em almoço especial

Em Itapetininga (SP), o Natal tem um sabor especial na casa da família Mazzarino. Há mais de 60 anos, a ceia natalina é marcada pela tradição de preparar ravioli, um prato que une gerações e que começa a ser preparado em novembro, um mês antes do almoço tradicional do dia 25 de dezembro.

Maria Angela Mazzarino Adas, aposentada, relembra o início da tradição ao lado do pai. “Meu pai virava o cilindro e eu acompanhava tudo desde os meus sete anos. Era uma festa: conversa daqui, histórias antigas dali, uma bagunça boa, com todo mundo participando”, conta.

A confecção do prato começou a crescer junto com a família, como relembra Inez dos Santos Mazzarino de Oliveira, também aposentada. “No início, tudo era feito na véspera do Natal, com meu pai liderando os preparativos. Mesmo depois que ele e minha mãe se foram, seguimos com a tradição. Agora, é algo que une ainda mais nossa família.”

O prato, que veio da Itália, carrega a história da família. “O ravioli era comida de ceia de festa para minha avó. Minha mãe aprendeu com ela e passou o conhecimento para as noras. Hoje, ele representa nossa identidade familiar”, explica Maria Margarida Mazzarino.

Inicialmente, a receita era preparada apenas com recheio de carne moída. Mas, com o passar dos anos, a família adaptou o prato para atender todos os gostos. “Atualmente, temos uma opção de recheio de palmito para os veganos”, comenta Regina Mazzarino.

Paulo Roberto Mazzarino destaca a importância de envolver as novas gerações. “Antes, as crianças apenas observavam o preparo. Hoje, ensinamos para elas. Temos aqui cinco ou seis crianças que já estão aprendendo e levarão essa tradição adiante.”

O aumento no número de integrantes da família levou a uma mudança nos preparativos. Se antes o prato era feito na véspera, agora as quatro irmãs da família organizam tudo com antecedência, reunindo todos em novembro para preparar a massa e os recheios.

Para a família Mazzarino, o ravioli é mais do que um alimento. “Sem ele, não é Natal”, conclui Maria Margarida.

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