Homem é atropelado duas vezes e motoristas não prestam socorro

Na madrugada de segunda-feira, 02, um homem foi atropelado duas vezes em Aparecida de Goiânia, região metropolitana. Conforme informado, a vítima saiu de uma boate, aparentemente embriagada, e foi atingida por dois veículos no Jardim Tropical. Nenhum dos motoristas prestou socorro e o homem morreu no local dos acidentes.

Os atropelamentos aconteceram por voltas das 5 horas da manhã. As imagens divulgadas mostram que os dois motoristas não prestaram socorro, mas que o segundo desceu do carro, olhou o corpo e foi embora. A Polícia Civil de Goiás (PCGO) está em busca de mais informações para identificar os motoristas.

“O rapaz estava andando na avenida e foi atropelado por um Gol branco, que fugiu sem prestar socorro. O rapaz permaneceu no meio da rua durante uns 15 minutos e foi novamente atropelado por um segundo carro que também fugiu sem prestar socorro”, afirmou o delegado responsável pelo caso, Lívio Magno.

Segundo a PCGO, a pessoa que conduzia o segundo veículo percebeu que estava arrastando o corpo, então desceu para olhar a vítima, voltando para o carro e manobrando para ir embora.

O caso segue em investigação pela PCGO, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios de Aparecida de Goiânia (GIH). De acordo com o delegado, as imagens foram divulgadas para que a população possa divulgar informações sobre os autores e que “qualquer informação prestada será mantida em sigilo”.

Veja o momento dos atropelamentos abaixo:

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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