Homem é condenado a mais de 50 anos de prisão por estupro, tortura e ameaça

Homem é condenado a mais de 50 anos de prisão por estupro, tortura e ameaça contra esposa

Homem é condenado a mais de 50 anos de prisão por estupro, tortura e ameaça

Homem acusado de estuprar, torturar e ameaçar deixar a esposa em cadeira de rodas foi condenado a mais de 50 anos de prisão. O crime aconteceu em Goianésia, município localizado na região central de Goiás, e repercutiu em setembro de 2022, quando o homem foi preso em flagrante pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), descumprindo a medida protetiva de urgência contra ele. 

Ele foi acusado de cometer abusos sexuais contra sua esposa desde 2009. No processo, ela relata que era estuprada e imposta a práticas sexuais que não concordava, como ser obrigada a ter relações sexuais com outros homens e mulheres, além de ser filmada durante os abusos. 

Em seu relato para a Polícia Civil, a vítima conta que foi casada com o agora condenado por 21 anos e teve três filhos com ele. Ela fez a denúncia após ser ameaçada de morte por ele em outubro de 2021. 

Agora, ele foi condenado pelos crimes de estupro, tortura, lesão corporal e perseguição, que juntos somam 48 anos de prisão. Além disso, ele recebeu mais três anos de prisão por ameaça e por filmar a vítima sem autorização. A condenação também abrange o pagamento de uma multa no valor de R$ 50 mil para a vítima. 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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