No estado de Minas Gerais, um homem foi decapitado e a sua cabeça foi encontrada dentro de um saco escondido em uma árvore na zona rural de Ponto Chique. O corpo parcialmente carbonizado da vítima foi localizado na casa do acusado, localizada a aproximadamente 2 km de distância. O suspeito, um homem de 23 anos, foi preso após a família do rapaz desconfiar do crime e acionar advogados para comunicar as autoridades.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, o pai do jovem suspeito notou que seu filho estava carregando um saco com marcas de sangue e uma forma arredondada dentro, chegando inclusive a visualizar uma cabeça nele. Os advogados do suspeito contataram a polícia após serem informados pela família, indo até o local e encontrando o rapaz sentado de maneira tranquila na casa da família.

Após a prisão do suspeito, os policiais foram até a residência da vítima e descobriram o restante do corpo na cozinha, onde havia um machado com marcas de sangue. A investigação indicou que a vítima, Luiz Gonzaga Pereira Prates, de 50 anos, foi morta na casa e posteriormente levada para a cozinha. O suspeito, que permaneceu em silêncio durante o processo de prisão, é conhecido pela família da vítima e morava na mesma comunidade.

Os familiares do suspeito informaram à Polícia Militar que, durante uma crise psicótica em 2024, ele relatou ter sido abusado pela vítima na infância. Além disso, a vítima também tinha um histórico de problemas psiquiátricos. O suspeito foi encaminhado para a delegacia de São Francisco, onde o caso será investigado pela Polícia Civil local.

Essa trágica história de violência chocou a comunidade de Ponto Chique, evidenciando a importância de um acompanhamento psicológico correto e a prevenção de situações extremas que possam levar a atos violentos como esse. A sociedade como um todo precisa estar atenta aos sinais de alerta e buscar ajuda em casos de transtornos mentais, visando sempre a preservação da vida e da integridade de todos. Por meio da atuação vigilante das autoridades competentes, busca-se tanto a punição dos culpados quanto o auxílio às vítimas e seus familiares nesses momentos difíceis. O Diário do Estado continuará acompanhando de perto o desenrolar desse e de outros casos, sempre colocando em primeiro plano o respeito e o cuidado com o bem-estar da comunidade.