Homem é denunciado por expor cadáver de adolescente, em Rio Verde.

O Ministério Público denunciou Murilo César de Souza pelo crime de vilipêndio a cadáver, ocorrido na cidade de Rio Verde, no dia 22 de agosto deste ano. Desrespeitar cadáver ou suas cinzas consiste crime, previsto no Código Penal Brasileiro, cuja pena é de detenção de 1 a 3 anos e multa. .

A adolescente de 13 anos, foi morta por dois homens e seu corpo jogado em um lote baldio no Bairro Santo Agostinho. No dia seguinte ao crime, Murilo trafegava em direção ao Hospital do Câncer em Rio Verde, quando viu a aglomeração de pessoas no local onde estava o corpo da menina. .

Ele estacionou seu carro e caminhou rumo à multidão e viu o cadáver da garota. Nesse momento, o denunciado tirou duas fotos do corpo da vítima, bem como registrou uma selfie com o cadáver ao fundo. Na sequência, ele compartilhou as fotos em um grupo do aplicativo WhatsApp denominado “Associações Comunitárias”, com a seguinte legenda: “Aqui perto Hospital de Câncer. Mais uma vítima da violência”. A imagem do corpo da vítima, uma adolescente, de apenas 13 anos de idade, com suas roupas íntimas à mostra, foi visualizada e compartilhada por diversas pessoas, causando constrangimento aos seus familiares. A promotora requereu, além da punição pelo crime cometido, o ressarcimento pelos prejuízos morais e materiais causados. .

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos