Homem é executado a tiros em Itaquaquecetuba: suspeitos encapuzados agem na Grande SP

VÍDEO: Homem é executado a tiros por suspeitos encapuzados na Grande SP

Um homem de 31 anos foi executado a tiros em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, na quinta-feira (12). O caso aconteceu na Rua San Genaro, no bairro Parque Califórnia, por volta das 7h. Uma câmera de monitoramento registrou o momento do crime, mostrando um carro desgovernado, onde estava a vítima, colidindo com outro veículo estacionado na rua. Na sequência, um homem encapuzado disparou várias vezes contra o veículo da vítima, seguido por outra pessoa encapuzada que também efetuou disparos.

As imagens da câmera ainda revelam que uma mulher que alimentava cachorros na via presenciou toda a ação dos suspeitos. De acordo com o boletim de ocorrência, policiais militares foram acionados para atender uma ocorrência de homicídio em via pública. No local, encontraram o veículo da vítima atravessado na via, com vidros quebrados e danos na lataria devido aos disparos de arma de fogo. A vítima, com várias perfurações, foi encontrada sem sinais vitais, e cápsulas de alta calibre foram espalhadas pela rua.

A Polícia Civil solicitou perícia no local e exame necroscópico, além de apreender o veículo da vítima e requisitar o Instituto de Criminalística. O caso foi registrado no DP Central de Itaquaquecetuba como homicídio e encaminhado ao Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) da Polícia Civil. Atiradores estavam em um carro durante a ação criminosa, e a dinâmica do crime está sendo investigada com base nas imagens da câmera de monitoramento de uma residência próxima.

Por se tratar de um crime violento, a investigação deve prosseguir para identificar os responsáveis e esclarecer as circunstâncias que levaram ao homicídio do homem de 31 anos em Itaquaquecetuba. O apoio da população é fundamental para colaborar com informações que possam ajudar na resolução do caso. A segurança pública na região também deve ser reforçada para prevenir novos atos criminosos e garantir a tranquilidade dos moradores. A Polícia Civil e a Polícia Militar estão trabalhando em conjunto para elucidar o crime e levar os envolvidos à justiça, garantindo a paz na comunidade.

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Tradição de Natal: Família de Itapetininga prepara ravioli um mês antes.

Família do interior prepara prato principal do almoço de Natal com um mês de
antecedência

Em Itapetininga (SP), há 60 anos a família Mazzarino se reúne para celebrar o
almoço de Natal com uma receita tradicional da Itália: o ravioli. Mas, para dar
conta da quantidade a produção começa um mês antes.

Família de Itapetininga mantém tradição de Natal em almoço especial

Em Itapetininga (SP), o Natal tem um sabor especial na casa da família Mazzarino. Há mais de 60 anos, a ceia natalina é marcada pela tradição de preparar ravioli, um prato que une gerações e que começa a ser preparado em novembro, um mês antes do almoço tradicional do dia 25 de dezembro.

Maria Angela Mazzarino Adas, aposentada, relembra o início da tradição ao lado do pai. “Meu pai virava o cilindro e eu acompanhava tudo desde os meus sete anos. Era uma festa: conversa daqui, histórias antigas dali, uma bagunça boa, com todo mundo participando”, conta.

A confecção do prato começou a crescer junto com a família, como relembra Inez dos Santos Mazzarino de Oliveira, também aposentada. “No início, tudo era feito na véspera do Natal, com meu pai liderando os preparativos. Mesmo depois que ele e minha mãe se foram, seguimos com a tradição. Agora, é algo que une ainda mais nossa família.”

O prato, que veio da Itália, carrega a história da família. “O ravioli era comida de ceia de festa para minha avó. Minha mãe aprendeu com ela e passou o conhecimento para as noras. Hoje, ele representa nossa identidade familiar”, explica Maria Margarida Mazzarino.

Inicialmente, a receita era preparada apenas com recheio de carne moída. Mas, com o passar dos anos, a família adaptou o prato para atender todos os gostos. “Atualmente, temos uma opção de recheio de palmito para os veganos”, comenta Regina Mazzarino.

Paulo Roberto Mazzarino destaca a importância de envolver as novas gerações. “Antes, as crianças apenas observavam o preparo. Hoje, ensinamos para elas. Temos aqui cinco ou seis crianças que já estão aprendendo e levarão essa tradição adiante.”

O aumento no número de integrantes da família levou a uma mudança nos preparativos. Se antes o prato era feito na véspera, agora as quatro irmãs da família organizam tudo com antecedência, reunindo todos em novembro para preparar a massa e os recheios.

Para a família Mazzarino, o ravioli é mais do que um alimento. “Sem ele, não é Natal”, conclui Maria Margarida.

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