Homem é morto a facadas após oferecer paçoca à filha de um sujeito

Um homem foi morto a facadas em frente a um supermercado em Blumenau, em Santa Catarina, na última sexta-feira, 3. Identificado como Giovane Ferreira da Silva, de 29 anos, teria sido assassinado por um sujeito, de 41, que o esfaqueou após ele ter oferecido paçoca a sua filha.

De acordo com os familiares da vítima, ele vivia em situação de rua, e que a morte dele deixou eles completamente abalados, relatou uma pessoa ao jornal local, O Município Blumenau. “Todos hoje choram pela perda dele. Queremos justiça para que essa crueldade não fique impune”, disse.

Crime

Em imagens divulgadas nas redes sociais mostram o momento em que o homem usa uma faca para desferir inúmeros golpes contra a vítima. Em seguida, ele sai e vai ao encontro da filha, que estava na calçada.

De acordo com o boletim de ocorrência, da Polícia Militar, o crime teria ocorrido após o morador ter oferecido uma paçoca a criança quando ela entrava com o pai no estabelecimento.

Ao deixar o supermercado, o homem encontrou a vítima e começou uma discussão, que terminou com as facadas. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), foi acionada, mas ele já estava morto.

O homem, que teve uma lesão na mão para desferir os golpes a vítima, aguardou a chegada da polícia e se entregou. Ele foi encaminhado para atendimento e, em seguida, à delegacia local.

Justificativa das facadas

Ao justificar o crime, o autor afirmou que o morador de rua teria feito “uma ameaça velada à integridade física da filha menor de idade do autor” durante a discussão.

“A vítima, insatisfeita com a ameaça proferida à integridade física da filha menor do autor, prosseguiu com ofensas de baixo calão e desferiu chutes no carrinho de bebê com novas ameaças. A ação foi instintiva de um pai [autor do crime] que estava na iminência de uma grande ameaça que colocava em risco não somente à sua integridade física, mas também, a de sua filha menor que conta com pouco mais de 2 anos de idade”, disse o advogado Rodolfo Warmeling.

Ainda de acordo com o advogado, ainda que houve “luta corporal” entre os dois, porém as imagens divulgadas não mostram. Warmeling afirmou que a faca estaria com o vendedor ambulante, que teria sido desarmado pelo autor, que usou a arma para o assassinato.

“É um fato lamentável oriundo de um pai que se viu ameaçado por um cidadão que desrespeitou todos os limites toleráveis, sobretudo, ao ameaçar a integridade física de uma criança com menos de 3 anos de idade”, disse.

A Polícia Militar afirma no B.O. que a faca estava de posse do autor do crime. No sábado foram entregues imagens de câmeras de segurança à polícia civil, que ainda ouviu testemunhas que presenciaram o crime.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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