Homem é morto a facadas e golpes de cabo de vassoura por familiares em Catalão

Um homem foi preso e um menor apreendido neste sábado, 29, em Catalão, após matarem um homem, de 35 anos, com golpes de faca e cabo de vassoura em uma praça do Setor Chaud. Um terceiro suspeito segue foragido. O motivo do crime teria sido uma vingança, visto que o adolescente havia sido agredido pela vítima durante uma discussão momentos antes do homicídio.

Testemunhas relataram para a Polícia Militar (PM) que o homem e o adolescente estavam na praça entre a Rua França e a Avenida Vera Cruz quando começaram a discutir. O embate virou briga e o menor foi agredido com socos e chutes. Minutos depois, os dois pararam de brigar e o adolescente foi embora, mas retornou ao local na companhia de dois familiares.

Um dos suspeitos estava com uma faca e atingiu o homem com cerca de três golpes. Enquanto era esfaqueado, a vítima também era agredida pelo adolescente e por um segundo familiar, que usavam um cabo de vassoura. Depois da agressão, os três fugiram do local.

Não resistiu

Os moradores da região acionaram o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) para socorrer o homem. A equipe prestou os primeiros socorros e levou a vítima para a Santa Casa de Misericórdia de Catalão em estado gravíssimo, mas ele veio a óbito ao dar entrada na unidade de saúde.

O corpo foi recolhido e levado para o Instituto Médico Legal (IML) para exames cadavéricos e a perícia foi feita na praça onde aconteceu o crime. A PM realizou buscas pela região e conseguiu localizar o menor e um dos familiares, que foram encaminhados para a Central de Flagrantes. O menor foi apreendido e o familiar preso. O caso é investigado pela Polícia Civil (PC).

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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