Homem é morto a tiros enquanto jogava sinuca em distribuidora de bebidas

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu dois homens suspeitos de executar o cliente de uma distribuidora de bebidas no Jardim Cerrado IV, em Goiânia. O assassinato, que ocorreu enquanto a vítima jogava sinuca no estabelecimento, aconteceu em fevereiro deste ano, mas os suspeitos apenas foram presos na última quarta-feira, 8.

Câmeras de segurança da distribuidora de bebidas registraram o crime. Nas imagens, um dos suspeitos é visto se aproximando da vítima, que veste uma camiseta vermelha de manga longa, e disparando na altura da nuca. Depois de caída, o suspeito efetua ao menos quatro outros tiros pelo corpo da vítima.

O suspeito dos disparos fugiu do local em uma motocicleta, que era dirigida pelo comparsa.

Motivação e prisão

Segundo Jean Paulo Mendes, responsável pelo caso, o homicídio foi motivado pela disputa de um ponto de drogas. A vítima vendia entorpecentes no local e, de acordo com investigações, o grupo que os suspeitos pertenciam deseja assumir o ponto.

As investigações levaram até a prisão temporária de Lucas Gabriel Paisano Dias, de 20 anos, e de Carlos Rodrigues de Jesus, de 18 anos. De acordo com a PCGO, o primeiro suspeito seria o responsável pelos disparos e junto com ele foi localizado uma arma de fogo de calibre 38, muito semelhante ao armamento utilizado na execução do crime.

Lucas Gabriel deve responder pelo crime de porte ilegal de armas e por homicídio duplamente qualificado, podendo pegar até 33 anos de prisão. Já Carlos Daniel, responsável por pilotar a moto na fuga do crime, pode responder por homicídio duplamente qualificado, com pena de 12 a 30 anos.

De acordo com a Polícia Civil, a imagem dos presos foi divulgada em conformidade com a Lei n.º 13.869, Portaria n.º 02/2020 – PC e despacho do delegado de polícia responsável. A divulgação da identificação tem como objetivo fomentar a colaboração de testemunhas, identificar fontes de prova e investigar outros delitos que possam ter sido cometidos pelos suspeitos.

Confira o momento da execução:

 

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Procurador da República abre inquérito para investigar ação da PRF

O procurador da República no Rio de Janeiro, Eduardo Santos de Oliveira Benones, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial, instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar os motivos que levaram três policiais rodoviários federais a atirarem diversas vezes contra um carro com cinco pessoas da mesma família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), na véspera de Natal. Um dos tiros atingiu a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, na cabeça. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, sofreu um ferimento na mão.

Na medida, o procurador determina que a Polícia Federal fique à frente das investigações e que a Polícia Rodoviária Federal forneça a identificação dos agentes envolvidos no caso e a identificação dos autores dos disparos contra o carro da família.

Benones determinou ainda o afastamento imediato das funções de policiamento dos agentes envolvidos, além do recolhimento e acautelamento das armas, de qualquer calibre ou alcance em poder dos agentes rodoviários, independente de terem sido usadas ou não para a realização de perícia técnica. Ele também quer saber se a PRF prestou assistência às vítimas e seus familiares e qual é o tipo de assistência.

O procurador da República Eduardo Benones determinou ainda que a Polícia do MPF faça diligências no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde Juliana está internada, para apurar o estado de saúde da vítima, com declaração médica, e a identidade da equipe responsável pelo acompanhamento do tratamento da paciente.

Benones também expediu ofício à Concessionária Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) requisitando as imagens da noite do dia 24, entre 20h e 22h.

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