Homem é morto após reclamar de galo que cantava “Bolsonaro”

Um homem foi morto após reclamar que o galo do vizinho cantava “Bolsonaro”. Ricardo Carneiro Montojos, morreu após receber tiros e pedradas de Marcos Custódio Ferreira, 52. O autor do crime foi preso nesta sexta-feira (29) em Petrópolis, Rio de Janeiro.

O episódio aconteceu no dia 4 de setembro, após Marcos ouvir reclamações de Ricardo sobre seu galo que cantava “Bolsonaro”.

Segundo policiais civis do 105 DP, Marcos atirou contra Ricardo próximo à entrada do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no bairro Bonfim. Com o vizinho já caído, ele ainda teria golpeado a cabeça do homem com uma pedra de aproximadamente 8 quilos.

Posteriormente, Marcos teria fugido para uma mata e só reapareceu para prestar depoimento dias depois acompanhado de um advogado. Para a Polícia, ele disse sempre ter tido problemas com o vizinho e, que Ricardo teria dito que Marcos ensinou um de seus galos a cantar “Bolsonaro”, porque sabia que ele não gostava do presidente.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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