Homem é morto em agência dos Correios após discussão por peça de capacete

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Homem é morto em agência dos Correios após discussão por peça de capacete

Nesta segunda-feira, 4, um funcionário terceirizado de uma agência dos Correios matou a facadas o seu colega de trabalho. O motivo beira o inacreditável: uma discussão a respeito de uma peça de capacete. O caso aconteceu no Setor Jardim América, em Goiânia, e a Polícia Civil (PC) efetuou a prisão em flagrante.

Assassinato na agência de Correios

A vítima do assassinato na agência dos Correios se trata de Demetrius Moreira Silva Pereira. Na semana anterior, o funcionário teria discutido com Thales Jhovanelly Moreira Fontenele a respeito de uma peça de capacete. Nesta segunda, Thales retomou a discussão com Demetrius, que optou por não participar do embate.

Pelas costas, de acordo com uma testemunha, Thales deu uma facada em seu colega de trabalho. Quando Demetrius se virou, Thales deu mais duas facadas e fugiu do local. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) entrou em ação, levando o homem até o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Porém, ele não resistiu aos ferimentos.

Quanto a Thales, após deixar a agência dos Correios, ele se dirigiu até uma delegacia a fim de confessar o crime antes de ser apreendido. No entanto, a Polícia Civil já havia emitido um auto de prisão em flagrante contra o suspeito. Portanto, ele foi preso.

A Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) solicitou ao Poder Judiciário a conversão da apreensão em flagrante para prisão preventiva. Isso se deve ao fato das circunstâncias do crime serem por motivo fútil, além da primeira facada ter sido pelas costas, o que aumentaria a gravidade do caso.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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