Homem é preso ao aplicar estelionato amoroso e pedir doações para crianças

Homem é preso ao aplicar estelionato amoroso e pedir doações para crianças

Um homem foi detido e indiciado pelo crime de estelionato amoroso no município de Formosa, no Entorno do Distrito Federal. De acordo com a Polícia Civil, Fábio Siqueira dos Santos, de 35 anos, teria enganado a mulher ao se passar por estudante de medicina e solicitar doações para crianças doentes.

Segundo investigações, o acusado conheceu a vítima através de um aplicativo de relacionamento. Fábio mandava fotos de crianças aparentemente doentes e que precisavam de doações em espécie para o tratamento. Além disso, ele afirmava que levaria a vítima para a formatura do curso e que, para isso, ela deveria pagar o convite de R$ 12 mil. 

O homem enganou a vítima a fazendo comprar três vestidos que seriam utilizados por ela durante os eventos (missa, colação e festa) de finalização do curso. Posteriormente, o indiciado teria dito à vítima que estava com Covid-19 e trombose, precisando de dinheiro para comprar remédios. A vítima acabou fazendo um empréstimo e passando o dinheiro para Fábio.

Depois de diversos pedidos e pressão psicológica por dinheiro, a vítima descobriu que o acusado estava mentindo sobre cursar medicina e que, além disso, ele era casado e possuía dois filhos. Ela decidiu, então, denunciar à polícia. 

Fábio foi indiciado pelo crime de prática de estelionato ”amoroso”, por meio de ”astúcia”, ”esperteza”, ”mentira” que despojaram a vítima do próprio patrimônio.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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