Homem é preso após agredir esposa grávida e ameaçá-la de morte em Goiânia

Na noite de quinta-feira, 5, um homem de 42 anos foi preso em flagrante em Goiânia após agredir brutalmente sua esposa grávida de três meses. O incidente ocorreu no Residencial Veredas dos Buritis e envolveu a vítima sendo agredida com uma cabeçada que resultou na fratura de seu nariz, além de ter sido ameaçada de morte.

De acordo com a Polícia Militar (PM), a mulher chegou em casa do trabalho e encontrou o marido visivelmente alterado. Ao questionar se ele havia consumido álcool, o homem perdeu o controle e a agrediu. Durante o ataque, ele também a ameaçou com uma arma de fogo, que foi encontrada pelos policiais na residência, junto com dois carregadores municiados.

Os vizinhos, que ouviram os gritos de socorro da vítima, acionaram a polícia. Quando os agentes chegaram ao local, encontraram a mulher com o nariz quebrado e sangrando, e o suspeito ainda estava na residência sem oferecer resistência. A arma usada nas ameaças foi apreendida pelos policiais.

O homem foi levado à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM). A polícia não revelou a identidade do suspeito nem se ele possuía autorização para a arma. A vítima, que registrou as agressões em vídeo, está sendo atendida e a investigação continua.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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