Homem é preso após agredir esposa grávida e ameaçá-la de morte em Goiânia

Na noite de quinta-feira, 5, um homem de 42 anos foi preso em flagrante em Goiânia após agredir brutalmente sua esposa grávida de três meses. O incidente ocorreu no Residencial Veredas dos Buritis e envolveu a vítima sendo agredida com uma cabeçada que resultou na fratura de seu nariz, além de ter sido ameaçada de morte.

De acordo com a Polícia Militar (PM), a mulher chegou em casa do trabalho e encontrou o marido visivelmente alterado. Ao questionar se ele havia consumido álcool, o homem perdeu o controle e a agrediu. Durante o ataque, ele também a ameaçou com uma arma de fogo, que foi encontrada pelos policiais na residência, junto com dois carregadores municiados.

Os vizinhos, que ouviram os gritos de socorro da vítima, acionaram a polícia. Quando os agentes chegaram ao local, encontraram a mulher com o nariz quebrado e sangrando, e o suspeito ainda estava na residência sem oferecer resistência. A arma usada nas ameaças foi apreendida pelos policiais.

O homem foi levado à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM). A polícia não revelou a identidade do suspeito nem se ele possuía autorização para a arma. A vítima, que registrou as agressões em vídeo, está sendo atendida e a investigação continua.

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STF homologa plano para melhorar condições de presídios

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu homologar o Plano Pena Justa, elaborado pelo governo federal e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para enfrentar os problemas encontrados nos presídios do país. A questão foi decidida em sessão virtual do plenário, que foi encerrada no último dia 19.

O plano foi protocolado em setembro deste ano no âmbito da ação na qual o Supremo determinou a elaboração de um plano nacional de enfrentamento aos problemas dos presídios brasileiros, como superlotação de detentos e disputas entre facções.

A determinação ocorreu em outubro de 2023, quando o STF estabeleceu o estado de coisas inconstitucional nas prisões do Brasil.

Com a decisão, a União e os estados foram obrigados a elaborar um plano para enfrentar os problemas do sistema penitenciário.

O Plano Pena Justa é composto por quatro eixos que tratam do controle de entrada e das vagas no sistema prisional; qualidade dos serviços prestados e da estrutura, reintegração social e política para não repetição do estado de inconstitucionalidade apontado pelo STF.

O plano também apresenta indicadores e metas para os anos de 2025, 2026 e 2027.

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