Homem é preso após ameaçar a ex com arma de fogo, em Senador Canedo

Homem é preso após ameaçar a ex com arma de fogo, em Senador Canedo

A Polícia Civil (PC) prendeu nessa quarta-feira, 8, um homem suspeito de ameaçar a ex-companheira de morte ao enviar áudios e fotos segurando uma arma. A mulher já possuía medidas protetivas de urgência contra ele. A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Senador Canedo realizou a prisão em flagrante. A corporação disse que o homem também ameaçava o atual namorado da mulher. Em áudio, ele diz que vai mandar uma pessoa atirar na ex e em familiares dela.

“O bagulho comigo é doido, não tem dessa não. Vocês estão desacreditando da gente. Se quiser acabar com essa palhaçada, esse casamento de vocês, eu acabo num estalar de dedos. Mando o moleque dar tiro em você, na sua mãe, no seu irmão, no seu papagaio, em quem eu quiser. Vai chorar para o crime, para a polícia, vou fazer o bagulho louco agora . Estava na paz, que acabou”, disse o homem no áudio.

Ao g1, a delegada Gabriela Moura, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Senador Canedo, contou que o homem reagiu à prisão e criou tumulto o tempo todo. “Ele tem histórico de envolvimento com o crime organizado e utilizava esse fato para ameaçar a vítima, dizendo que tinha aval para matá-la e, ainda que fosse preso, poderia, de dentro do presídio, mandar matar a vítima e os familiares dela”, explicou a delegada.

O homem estava em regime aberto sob monitoramento com tornozeleira eletrônica, por causa de um crime de roubo. A delegada disse que mesmo com a tornozeleira, ele ameaçava a vítima e dizia não ter medo da polícia.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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