Homem é preso após ameaçar a ex com arma de fogo, em Senador Canedo

A Polícia Civil (PC) prendeu nessa quarta-feira, 8, um homem suspeito de ameaçar a ex-companheira de morte ao enviar áudios e fotos segurando uma arma. A mulher já possuía medidas protetivas de urgência contra ele. A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Senador Canedo realizou a prisão em flagrante. A corporação disse que o homem também ameaçava o atual namorado da mulher. Em áudio, ele diz que vai mandar uma pessoa atirar na ex e em familiares dela.

“O bagulho comigo é doido, não tem dessa não. Vocês estão desacreditando da gente. Se quiser acabar com essa palhaçada, esse casamento de vocês, eu acabo num estalar de dedos. Mando o moleque dar tiro em você, na sua mãe, no seu irmão, no seu papagaio, em quem eu quiser. Vai chorar para o crime, para a polícia, vou fazer o bagulho louco agora . Estava na paz, que acabou”, disse o homem no áudio.

Ao g1, a delegada Gabriela Moura, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Senador Canedo, contou que o homem reagiu à prisão e criou tumulto o tempo todo. “Ele tem histórico de envolvimento com o crime organizado e utilizava esse fato para ameaçar a vítima, dizendo que tinha aval para matá-la e, ainda que fosse preso, poderia, de dentro do presídio, mandar matar a vítima e os familiares dela”, explicou a delegada.

O homem estava em regime aberto sob monitoramento com tornozeleira eletrônica, por causa de um crime de roubo. A delegada disse que mesmo com a tornozeleira, ele ameaçava a vítima e dizia não ter medo da polícia.

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Defesa de Ludmilla recorre da absolvição de Marcão do Povo em caso de racismo

A defesa de Ludmilla recorrerá da absolvição de Marcão do Povo em um caso de racismo, após o apresentador chamar a cantora de ‘pobre macaca’. No ano passado, Marcão foi condenado a 1 ano e 4 meses de prisão em regime aberto, além de ser obrigado a pagar uma indenização de R$ 30 mil à cantora. No entanto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reverteu a decisão na semana passada.

A decisão de absolver Marcão do Povo foi assinada pela ministra Daniela Teixeira e a defesa de Ludmilla, representada pelos advogados Rafael Vieites, Felipe Rei e Bernardo Braga, já afirmou que irá recorrer. A condenação inicial foi realizada pela 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, após um recurso apresentado pela defesa da cantora.

Os advogados de Ludmilla confiam que o colegiado do STJ reverterá a decisão, considerando a conduta do acusado como criminosa e preconceituosa. Eles acreditam que esta é uma importante luta contra o racismo no país e não podem permitir um retrocesso nessa questão. Entre as punições previstas estavam prestação de serviços comunitários e pagamento de valores a instituições sociais.

Marcão do Povo foi acusado pelo Ministério Público do DF por injúria racial após o episódio em que chamou Ludmilla de ‘pobre macaca’ em 2017. Apesar de ter sido absolvido pela 3ª Vara Criminal em primeira instância em março deste ano, a defesa da cantora continuará lutando por justiça. Nas redes sociais, Ludmilla agradeceu o apoio do público e reafirmou sua determinação em não desistir dessa luta.

A atitude de Marcão do Povo gerou revolta e mobilizou não só os fãs da cantora, mas também diversos movimentos e organizações de combate ao racismo. A discussão sobre a importância de combater o preconceito racial e garantir a igualdade de tratamento para todos continua sendo um tema relevante e urgente em nossa sociedade. A esperança é de que a justiça seja feita e que casos como esse sirvam de alerta para que atos de discriminação não sejam tolerados.

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