Homem é preso após ameaçar ex com vídeo mostrando armas

Homem é preso após ameaçar ex com vídeo mostrando armas: ‘Não vai ser de mais ninguém’

Neste sábado, 17, um homem foi preso suspeito de ameaçar matar a ex-namorada. A prisão aconteceu em Aparecida de Goiânia após a mãe da vítima acionar o Batalhão Maria da Penha e mostrar conversas em um aplicativo de mensagem, onde o ex-genro dizia que iria matar a vítima. 

De acordo com a Polícia Militar, a mãe da vítima decidiu denunciar pois teme pela vida dela e da filha, já que ele ameaçou matá-las à noite. A mulher disse ainda que, inclusive, precisa se mudar com urgência devido ao medo de que ele cumpra a promessa. Segundo a mãe da ex-namorada, o suspeito é usuário de cocaína e ”extremamente perigoso”.

Após a denúncia, a polícia localizou a casa onde o suspeito estava. Ao avistar as equipes, ele tentou fugir pelos fundos, mas acabou sendo contido e entrou em luta corporal com um dos policiais.

“Ao tentar ser abordado e contido, resistiu e entrou em luta corporal com um cabo, sendo necessário uso da força e apoio de outro sargento para conter e algemar o suspeito”, descreveu o relato policial.

“Ele xingava o cabo dizendo: ‘Me solta seu cachorro do Governo’, ‘Seu vagabundo, pau mandado’, ‘Meu tio é do Tribunal de Contas e ele vai f**er sua vida. Vai preso e expulso da PM’, narrou a ocorrência.

Ao ser preso e questionado sobre as armas que aparecem no vídeo, o suspeito alegou que as imagens eram, na verdade, de três meses atrás, e que elas foram apreendidas quando estavam em posse de um comparsa, que morreu em um confronto com a polícia. O fato foi confirmado pela PM.

O suspeito disse aos policiais na Central de Flagrantes de Aparecida de Goiânia que não ficaria preso, e que nada impediria que ele matasse a ex-namorada e a mãe dela. O homem foi detido e as vítimas amparadas, sendo levadas ao Instituto Médico Legal para fazer exame de corpo de delito.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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