Homem é preso após instalar microcâmera no quarto da ex-esposa para vigiá-la, em Pirenópolis

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Homem é preso após instalar microcâmera no quarto da ex-esposa para vigiá-la, em Pirenópolis

Um homem de 33 anos foi indiciado por instalar uma microcâmera no quarto da ex-mulher e vigiá-la, em Pirenópolis, região central de Goiás. À polícia, a mulher contou que chegou em casa do trabalho para descansar e, ao deitar na cama, percebeu uma luz piscando no teto e descobriu a câmera.

Ouvido por investigadores na quinta-feira (9), o ex-marido dela confessou o crime. Segundo a Polícia Civil, ele alegou que instalou a microcâmera para ver qual era a condução da ex-mulher na criação dos filhos do casal.

Durante as investigações, a polícia chegou a ouvir a babá das crianças e a faxineira da mulher, que contaram que haviam visto o suspeito no telhado da casa manuseando uma fiação. No dia, ele alegou para elas que estava retirando cabos da internet da casa.

O homem foi detido e irá responder pelo crime de constrangimento ilegal praticado no contexto da Lei Maria da Penha. O inquérito foi concluído nesta quinta-feira e encaminhado à Justiça.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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