Homem é preso por abusar de criança e manter mulher em cárcere privado

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Homem é preso por abusar de criança e manter mulher em cárcere privado

Na região de São Miguel do Araguaia, no Norte do estado de Goiás, a Polícia Civil (PC) prendeu um homem de 40 anos por cárcere privado, lesão corporal e violência doméstica. De acordo com informações da corporação, o suspeito teria mantido a companheira em uma pequena propriedade rural a 10 km da parte urbana da cidade. Além disso, a mulher afirmou que o homem abusou sexualmente de sua neta de 11 anos na sua frente, enquanto ameaçava ambas de morte.

Cárcere, lesão e abuso

Na madrugada de sábado, 25, para domingo, 26, um homem mantinha sua companheira sob cárcere privado na residência da vítima. Ele havia quebrado o celular dela alguns dias antes, impedindo que se comunicasse com a Polícia. Além disso, pela casa ser afastada da cidade, escapar era ainda mais difícil.

Segundo a mulher, o seu companheiro praticou o abuso sexual contra a criança na frente dela, ameaçando cortar o pescoço das duas caso contassem para alguém. No quarto ao lado, estava a irmã da garota, uma outra criança de sete anos e neta da vítima. O homem também direcionou as ameaças a ela.

A Polícia Civil tomou conhecimento dos crimes e capturou o suspeito na última segunda, 27. Ele está preso na unidade prisional de São Miguel do Araguaia, com acusações de cárcere privado qualificado, violência psicológica e lesão corporal por violência doméstica contra a mulher. As autoridades investigam crimes de estupro de vulnerável.

No momento, o homem está aguardando a sua audiência de custódia. No entanto, os policiais entrarão com pedido de prisão preventiva a fim de proteger a avó e suas netas.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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