Homem é preso por agredir esposa dentro de Cmei onde filhos estudam, em Anápolis

Por volta de 7h20 desta sexta-feira (28), um homem agrediu fisicamente a esposa dentro do Cmei Manuel Bandeira, no bairro Recanto do Sol, em Anápolis. Segundo a direção da escola, o casal tem dois filhos que estudam na instituição, uma menina de dois anos e meio e um menino que tem entre quatro e cinco anos de idade. As crianças não viram a agressão. O homem foi preso e a esposa relatou à escola que ele tinha uma faca no carro.

“Os dois vieram juntos trazer as crianças na unidade. Ele entregou as crianças à escola e, quando entrou no carro, a esposa saiu gritando pedindo socorro. Ela entrou na secretaria da escola e nós fechamos a porta. Mas ele entrou e começou a agredir, puxou ela pelo cabelo. A nossa reação foi pedir a outros pais que estavam por perto para tirar ele da escola”, conta a diretora do Cmei, Bianca Santos.

Segundo a direção, o Cmei de Anápolis tem um vigia, mas ele estava de licença por ter contraído Covid-19. No entanto, retornou ao trabalho hoje, depois do ocorrido. No momento da agressão, a escola acionou a patrulha escolar, da Polícia Militar. A diretora recebeu a informação de que ele foi preso. O DE pediu detalhes à Polícia Militar, mas até o fechamento desta reportagem não houve retorno.

Segundo a diretora, a PM fez patrulhamento na região ao longo da manhã e as crianças estão com a mãe. A escola tem pouco mais de 220 alunos, atendendo crianças do Infantil ao Infantil 5.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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