Homem é preso por contrabando de cigarros eletrônicos em Adamantina (SP)

Homem é preso por contrabando após ser flagrado com 24 cigarros eletrônicos, em Adamantina (SP) — Foto: Polícia Civil

Um homem, de 65 anos, foi preso por contrabando após ser flagrado com 24 cigarros eletrônicos, em Adamantina (SP). Conforme divulgado nesta segunda-feira (25), a Polícia Civil identificou o comércio das substâncias na casa do suspeito. A busca domiciliar foi concedida pela Justiça após a corporação investigar o caso.

Durante o cumprimento do mandado no imóvel do suspeito, os policiais encontraram os cigarros eletrônicos, também conhecidos como ’pod’ ou ‘vaper’, todos expostos para a venda, o que configurava o crime. Desta forma, os objetos foram apreendidos e o morador levado para a Delegacia de Polícia, onde foram registradas a ocorrência e a autuação em flagrante por contrabando. Ele passou por audiência de custódia, mas permaneceu preso.

Conforme a Polícia Civil, a comercialização de cigarros eletrônicos é considerado ilegal, com proibição pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). “Dentre os vários argumentos que denotam a natureza nociva do consumo de tais substâncias, pode-se destacar como o aumento do hábito de fumar em gerações mais jovens, a ausência de estudos de longo prazo sobre os impactos do cigarro eletrônico na saúde e maior potencial viciante nos dispositivos eletrônicos que entregam até 20 vezes mais nicotina ao usuário do que um cigarro normal”, pontuou a corporação. A população pode realizar denúncias anônimas por meio do telefone 197 ou indo pessoalmente a uma Delegacia de Polícia.

Portanto, a ação da Polícia Civil resultou na prevenção do contrabando de cigarros eletrônicos, contribuindo para inibir a comercialização ilegal desse produto. A conscientização sobre os riscos à saúde causados pelo consumo de cigarros eletrônicos é fundamental para proteger a população, especialmente os indivíduos mais jovens, dos danos potencialmente graves associados a esse hábito prejudicial. A atuação das autoridades policiais é crucial para coibir atividades ilegais e garantir a segurança e o bem-estar da comunidade. A apreensão e a prisão do suspeito demonstram o compromisso das forças de segurança em combater o contrabando e proteger a saúde pública.

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Operação Latus Actio: Policiais denunciados por corrupção atuavam em esquema com MCs em SP

O Ministério Público do Estado de São Paulo denunciou dois policiais civis do 6º DP de Santo André por corrupção passiva. De acordo com a denúncia, Rodrigo Barros de Camargo e Adriano Fernandes Bezerra teriam solicitado propina a Henrique Alexandre Barros Viana, conhecido como “Rato”, para arquivar investigações contra os artistas MC Paiva, MC GHdo7 e MC Brisola. A ação faz parte da operação Latus Actio, que visa combater crimes contra a ordem tributária e de lavagem de dinheiro relacionados a empresas do ramo de entretenimento em São Paulo.

Na primeira fase da operação, em março, a Polícia Federal apreendeu telefones celulares que continham evidências de possíveis crimes. Em uma troca de mensagens, Rodrigo de Camargo marcou um encontro com Rato, proprietário da produtora Love Funk. Após o encontro na sede da produtora, em São Paulo, Rodrigo enviou um relatório de investigação ao Rato, referente à promoção de rifas ilegais nas redes sociais pelo MC Paiva, agenciado pela Love Funk.

A denúncia apresentada pelo Ministério Público pede a manutenção da prisão preventiva de Rodrigo de Camargo, além do afastamento de Adriano Fernandes Bezerra de suas funções. Os promotores concluíram que a investigação demonstra a prática de crimes e denunciaram os policiais por corrupção passiva, crime que prevê pena de dois a 12 anos de prisão.

Além dos policiais, os MCs Paiva, GHdo7 e Brisola também são alvos da denúncia. Os promotores solicitaram que a investigação seja remetida ao juizado especial criminal, devido aos indícios de práticas habituais de contravenção penal por exploração de jogos de azar nas redes sociais dos artistas.

Após a denúncia do MP, a defesa de Rodrigo Barros de Camargo solicitou à Justiça a revogação de sua prisão, alegando que não foram apresentadas provas que justifiquem a medida. Já os artistas envolvidos no caso, MC Paiva, Brisola e GHdo7, não se manifestaram até o momento.

A Polícia Federal e o Ministério Público continuam investigando o suposto esquema de pagamento de propina a policiais e a participação dos MCs nas atividades ilegais. As conversas entre os policiais e os artistas foram descobertas durante a Operação Latus Actio, que resultou na segunda fase das investigações em dezembro. A justiça autorizou buscas em diversas cidades, incluindo São Paulo, Mogi das Cruzes e São José dos Campos.

Durante o cumprimento do mandado de busca na residência de MC Paiva, o artista teria tentado destruir seus telefones celulares ao jogá-los no chão. Os policiais apreenderam os aparelhos, juntamente com uma Lamborghini, uma Range Rover e diversos itens de luxo. A investigação continua em andamento e novas informações podem surgir à medida que o caso avança.

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