Homem é preso por descumprir medida protetiva e danificar carro em Limeira: placa adulterada e simulacros encontrados.

Homem é preso após descumprir medida protetiva e danificar carro em Limeira

Suspeito foi flagrado com placas adulteradas e simulacros de arma.

Um homem foi preso no bairro Jardim Montezuma, em Limeira (SP), após descumprir medida protetiva e causar danos ao veículo do homem que estava com a ex-esposa dele. A polícia foi acionada por um vigilante que testemunhou o suspeito com um amigo em atitude suspeita ao lado de um carro estacionado.

Os dois fugiram em um veículo com placas adulteradas, mas foram localizados pela equipe policial durante o patrulhamento. Durante a abordagem, os policiais encontraram dois simulacros de pistola e uma faca no interior do veículo.

“[O suspeito] explicou que os simulacros eram para roubar o celular de sua ex-companheira, que, segundo ele, possuía um vídeo em que ele aparecia agredindo-a, e o vídeo poderia ajudá-lo em sua defesa”, explicou a Polícia Militar.

Segundo as investigações, o suspeito estava motivado por questões pessoais envolvendo sua ex-companheira, que possui medida protetiva contra ele.

“[A ex-companheira] relatou que, naquele dia, estava na adega com um amigo. O ex-namorado, não aceitando o término do relacionamento, ficou passando várias vezes em frente ao estabelecimento”, relatou a PM.

O caso foi registrado como descumprimento de medida cautelar, adulteração de veículo e danos. O homem foi preso e encaminhado à carceragem, enquanto seu amigo foi liberado após prestar depoimento.

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Mulher que matou filho com overdose é presa no litoral de SP

Acusada de matar filho de 3 meses com overdose de cocaína em Campinas é presa no litoral de SP

Suspeita foi localizada em um hospital da Praia Grande (SP), onde passava por atendimento. Também suspeito no caso, o pai da vítima continua foragido.

A Polícia Militar prendeu nesta quinta-feira (9) a mulher acusada de ter matado o filho de três meses em Campinas (SP) com overdose de cocaína. A suspeita foi localizada no Hospital Irmã Dulce, na Praia Grande (SP).

Também suspeito no caso, o pai da criança continua foragido. O casal teve a prisão preventiva decretada pela Justiça de Campinas (SP) em 16 de dezembro, após o Ministério Público Estadual (MP-SP) acusá-los como responsáveis pela morte da criança, que ocorreu em maio de 2024.

De acordo com o 45º BPM/I, a suspeita estava passando por atendimento enquanto gestante. Com a alta médica, a equipe de enfermagem solicitou a presença da Assistente Social e do Conselho Tutelar e da polícia. Ela foi identificada, e foi conduzida ao Centro de Polícia Judiciária, onde recebeu voz de prisão.

Segundo o registro na delegacia, pai e mãe levaram à Unidade de Pronto Atendimento do Padre Anchieta a criança já morta e com coágulos de sangue saindo pelas narinas. Na delegacia, a mãe alegou que amamentou o bebê com uma mamadeira e o deixou dormindo na cama enquanto cuidava da filha de 1 ano e meio de idade. Quando voltou, percebeu que o filho estava com uma marca roxa e com sangue no nariz. Ela diz que acionou o pai, que pediu ajuda e levou o filho à unidade de saúde.

O laudo necroscópico apontou que a causa da morte foi overdose de cocaína. Por isso, para a promotora de Justiça Verônica de Oliveira, o casal matou o bebê com a droga por razões, até agora, desconhecidas. “Após ministrarem o entorpecente, eles levaram a criança ao hospital com a intenção de encobrir o crime”, afirmou na denúncia.

Na decisão, desta segunda, o juiz Lucas Silveira Darcadia, da Vara do Júri de Campinas, considerou que a prisão é necessária para, além de garantir a ordem pública, resguardar a integridade física da outra filha do casal, de 1 ano, considerando os fortes indícios do envolvimento dos denunciados com o tráfico de drogas.

A Polícia Civil foi notificada da expedição dos mandados de prisão nesta terça-feira (17), mas, até a última atualização desta reportagem, não havia a confirmação se os acusados haviam sido capturados. Além de decretar a prisão, a Justiça também recebeu a denúncia contra os dois. Eles devem responder, mediante tribunal do júri, pelo crime de homicídio triplamente qualificado, com o emprego de veneno (cocaína), recurso que dificultou a defesa da vítima e contra menor de 14 anos.

O DE tenta localizar a defesa dos réus.

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