Homem é preso por espancar ex-namorada por dois dias, em Aparecida de Goiânia

Espancar

Um homem de 34 anos foi preso após espancar a ex-namorada de 22 anos, em Aparecida de Goiânia. A jovem sofreu as agressões por dois dias. Muito machucada, ela procurou a delegacia na terça-feira,14. O autor do crime foi preso em seguida.

De acordo com a Polícia Civil (PC), a jovem foi até a casa do ex-namorado na segunda-feira,13, para buscar os pertences dela. No local, os dois tiveram uma discussão por motivo banal. Diante disso, o homem a agrediu com pontapés, murros e, inclusive, tentou passar a moto por cima dela.

Parte da unha da jovem foi arrancado durante agressões. (Foto: Divulgação PC)

Por volta de meio-dia de terça-feira, 14, com diversos ferimentos e acompanhada pelos pais, a jovem foi até a Delegacia Especializada Em Atendimento À Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia relatando as agressões. Ainda segundo a polícia, em março deste ano ela já tinha registrado um boletim de ocorrência  contra o ex, na Deam de Goiânia, no entanto, não solicitou medida protetiva de urgência.

Jovem teve boca e nariz machucado durante a agressão (Foto: Divulgação PC)

No entanto, diante dos relatos desta terça, a Deam de Aparecida determinou que uma equipe de policiais civis fosse até o local onde o investigado estaria trabalhando, em um lava-jato, no Setor Vila Maria, em Aparecida de Goiânia. Ao chegar no local, os policiais detiveram o homem e o levaram à delegacia, onde ele foi autuado em flagrante pelo crime de lesão corporal com incidência da Lei Maria da Penha.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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