Homem é preso por estuprar e engravidar enteada, em Aporé

O suspeito estuprou a enteada durante mais de cinco anos. O ato resultou no nascimento de uma criança que foi registrada pelo próprio autor.

Um homem foi preso na última quinta-feira (06) pela Polícia Militar do estado de Goiás (PM GO), acusado de ter estuprado e engravidado a própria enteada. O ato ocorreu durante mais de 5 anos no município de Aporé, na região sudoeste de Goiás.

Segundo a polícia, após ser abusada sexualmente, a vítima enviou uma foto para sua irmã com o desenho de um X na mão, que havia sido escrito com batom vermelho (a marca representa o sinal de violência doméstica). Recebendo a foto, a irmã entendeu o que tinha acontecido e logo se direcionou a delegacia para registrar um boletim de ocorrência.

Tomando conhecimento do fato, o Batalhão Rural de Chapadão do Céu junto com o DP da Polícia Civil de Itajá, foram até a casa da vítima para entender o que tinha acontecido. No local, a vítima relatou para os policiais que na noite anterior havia sido estuprar por seu padrasto e que a prática acontecia há mais de cinco anos. Também foi dito que os abusos resultaram no nascimento de uma criança, que foi registrada pelo próprio padrasto.

De acordo com os militares, o padrasto sempre atuava da mesma forma, ele aguardava a vítima ficar sozinha para praticar o estupro. Após a ação, o autor ameaçava a vítima dizendo que ela nunca mais veria o filho, caso contasse o que tinha acontecido para alguém.

Durante o cumprimento da prisão, a polícia também descobriu que o acusado abusou da filha de 8 anos, de sua outra enteada. Os abusos aconteceram no período de janeiro a junho de 2021, enquanto a criança morava mesma fazenda do investigado.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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