Homem é preso por exploração sexual em Cidade Ocidental

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia de Polícia de Cidade Ocidental, deflagrou nesta sexta-feira, 05, a Operação Falso Amigo. Nela, os policiais civis deram cumprimento ao mandado de prisão temporária e de um mandado de busca e apreensão expedidos pela Vara Criminal comarca local, contra um homem de 40 anos.

Ele é investigado pelo crime de favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente (ou de vulnerável). Ele foi preso no setor central de Cidade Ocidental.

A prisão se deu em virtude do autor supostamente captar adolescentes da cidade, aproximando-se de suas famílias, dissimulando amizade, para ganhar a sua confiança. Após esse vínculo, o autor oferecia dinheiro e presentes em troca do favorecimento sexual. De acordo com as investigações, ele pedia fotos de crianças e adolescentes despidos e dava dinheiro ou presentes em troca.

Em conversas por aplicativo de mensagem, ele afirmou que chegou a praticar sexo com um dos menores. As vítimas são quatro rapazes com idade de 14 anos. O autor do crime encontra-se agora à disposição do Poder Judiciário. Caso condenado, estará o investigado sujeito a penas que variam de 4 a 10 anos de prisão.

A Polícia Civil afirma que a divulgação da imagem do preso é justificada pela possibilidade de existência de outros crimes desta natureza cometidos pelo suspeito, bem como surgimento de novas vítimas que possam fazer seu reconhecimento.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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