Homem é preso por falsificar diplomas em Morrinhos

Uma operação deflagrada pela Força Tática do 26º Batalhão de Polícia Militar de Caldas Novas resultou na prisão de um homem suspeito de chefiar um esquema criminoso de falsificação e comercialização de diplomas acadêmicos, em Morrinhos, região Sul de Goiás. A ação ocorreu na segunda-feira, 14.

Polícia Militar chegou ao local após denúncias que indicavam “movimentações atípicas”. Durante a abordagem, foram encontrados aproximadamente 10 gramas de substância análoga à cocaína. Ao ser questionado, o suspeito apresentou comportamento incoerente, levantando suspeitas sobre a possibilidade de haver mais ilícitos em sua residência, localizada nas proximidades.

Diplomas

Os policiais, com base nas circunstâncias, realizaram busca domiciliar e encontraram diversos diplomas de ensino superior falsificados, junto com equipamentos como computador e impressora, utilizados na produção desses documentos.

Segundo o relato, os diplomas falsos eram oferecidos nas redes sociais e comercializados por valores que variavam de R$ 400 e R$ 600, dependendo do curso. Diante dos fatos, o suspeito foi detido e encaminhado à delegacia local, onde foi autuado por falsificação de documentos e posse de drogas.

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp