Foi preso na tarde dessa terça-feira (17) José Ribamar Ferreira Sousa, conhecido como “Peralta”, suspeito de assassinar a tiros a ex-companheira Gleyce Kelly Pereira, de 18 anos. O crime aconteceu na noite de segunda-feira (16), em São José de Ribamar, região metropolitana de São Luís. José Ribamar não aceitava o fim do relacionamento e fazia ameaças à vítima, mesmo após um ano de separação. O casal viveu junto por três anos e Gleyce Kelly tinha uma medida protetiva de urgência.
Na noite do crime, um dos disparos atingiu o rosto da jovem, de acordo com informações da polícia. A prisão de José Ribamar foi realizada por equipes da Delegacia Especial de São José de Ribamar e do Departamento de Feminicídio, com o apoio da Guarda Municipal. O suspeito já tinha passagens pelo sistema prisional, o que levanta questões sobre a segurança das vítimas de violência doméstica.
Com a prisão de José Ribamar, o número de casos de feminicídio no Maranhão chega a 62 somente este ano. Este dado alarmante ressalta a importância de medidas de proteção e assistência às vítimas de violência doméstica. A conscientização e a denúncia são fundamentais para combater esse tipo de crime e garantir a segurança e integridade das mulheres.
A violência contra a mulher é uma realidade que precisa ser enfrentada e combatida em todas as esferas da sociedade. O apoio das autoridades policiais e da sociedade civil é essencial para garantir a punição dos agressores e a proteção das vítimas. Medidas como a implantação de delegacias especializadas e o fortalecimento das políticas públicas de enfrentamento à violência de gênero são fundamentais para a prevenção e combate ao feminicídio.
Diante desse cenário alarmante, é fundamental que a sociedade se mobilize e denuncie qualquer forma de violência contra a mulher. A conscientização, o apoio e a solidariedade são fundamentais para combater o feminicídio e garantir um ambiente seguro e respeitoso para todas as mulheres. A prisão de José Ribamar é um passo importante na busca por justiça e no combate à impunidade nos casos de violência doméstica e feminicídio.