Criminoso é preso em UPA por matar idosa e balear homem no dia de Natal, no Recife
Crime e prisão aconteceram no bairro dos Torrões, na Zona Oeste da cidade.
A polícia prendeu um homem de 32 anos na madrugada desta quarta-feira (4), no Recife, por matar uma idosa e balear um homem no Natal, em 25 de dezembro do ano passado. Jonatan Cabral dos Santos foi capturado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) dos Torrões, na Zona Oeste do Recife.
De acordo com a Polícia Civil, Jonatan foi alvo de um mandado de prisão preventiva, que foi cumprido pelo Departamento Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). “Após realização dos procedimentos cabíveis, ele ficou à disposição da Justiça”, informou a corporação.
Ao todo, três homens são suspeitos de envolvimento do crime. Além de Jonatan, o irmão dele, Marcone Cabral dos Santos, e um homem chamado Reinan Ferreira de Jesus, foram denunciados pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) pelo atentado.
O crime aconteceu na Rua Três de Setembro, no bairro dos Torrões. Conforme consta no processo sobre o caso, os três homens são envolvidos com tráfico de drogas e foram ao local do crime matar um outro rapaz, filho da idosa, que é adversário deles.
Entretanto, por engano, eles acabaram atingindo a mãe e um outro homem, que sobreviveu ao atentado. De acordo com a denúncia do MPPE, os criminosos agiram de forma premeditada e com extrema violência. A prisão preventiva dos três foi decretada pela 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital.
Segundo as investigações, o filho da idosa discutiu com Marcone horas antes do crime, e isso teria sido o motivo do atentado. As investigações apontam que o crime foi motivado por disputa territorial do tráfico de drogas na região. A denúncia afirma que os acusados integram a facção criminosa envolvida em tráfico e execuções de rivais.
Ao decretar as prisões, o juiz destacou que os acusados demonstram alta periculosidade e que, em liberdade, representam risco à segurança da população. O crime foi cometido com recurso que dificultou a defesa das vítimas e causou grave abalo à ordem pública.