Homem é preso suspeito de matar padrasto após discussão por conta de luz
atrasada, no Paraná
Crime aconteceu em Pato Branco, no sudoeste do estado. Suspeito fugiu após o
homicídio e foi encontrado cinco dias depois.
1 de 2 Enteado matou o padrastro na casa em que dividiam as despesas — Foto:
Polícia Civil do Paraná
Um homem de 22 anos foi preso na terça-feira (11) suspeito de matar o padrasto a
tiros em Pato Branco, no sudoeste do Paraná. Segundo a Polícia Civil, o crime aconteceu após uma discussão devido a uma conta de energia elétrica em atraso.
De acordo com as investigações, o homicídio ocorreu na última quinta-feira (6), por volta das 18h30, no bairro Bela Vista. A vítima estava sentada na área externa da casa, tomando chimarrão, quando foi atingida por disparos. A polícia informou que o homem não teve chance de se defender.
Segundo o delegado Éder Oliveira, o suspeito, que não teve a identidade
divulgada, morava em uma casa nos fundos do imóvel do padrasto, onde aconteceu o
crime.
MOTIVAÇÃO DO CRIME
O delegado afirmou que, segundo relato de testemunhas, o crime foi motivado por
uma discussão doméstica.
“Essa questão da energia foi o estopim. Ficou a cargo do enteado pagar, mas ele
dava a destinação ao salário que ele recebia para outras coisas e não contribuía
com as despesas da casa”, disse o delegado.
Ainda segundo ele, o enteado planejou o homicídio.
“Suspeito ficou cinco dias foragido.
Desde a data do crime, a Polícia Civil realizou buscas e conseguiu encontrar o
suspeito na terça-feira (11), cinco dias depois, no interior de Chopinzinho, cidade vizinha.
Durante as investigações, os agentes apreenderam duas armas de fogo.
A Justiça decretou a prisão preventiva do suspeito, que foi indiciado por
homicídio qualificado por motivo fútil e por dificultar a defesa da vítima. A
pena para esse tipo de crime varia de 12 a 30 anos de prisão.
Ainda segundo a polícia, duas pessoas ajudaram o homem a se esconder, uma mulher
de 52 anos, moradora de Pato Branco, e um homem de 45, de Chopinzinho. Ambos vão
responder por favorecimento pessoal, crime que prevê até seis meses de detenção.
Após a prisão, o suspeito foi encaminhado ao Departamento Penitenciário do
Paraná (Depen), onde permanece à disposição da Justiça.
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