Homem é preso por pornografia infantil em Valparaiso de Goiás 

Fachada da Policia Civil. | A DEAM indiciou um policial militar e mais um homem pelo estupro coletivo de uma jovem de 25 anos, em Águas Lindas de Goiás.

Nesta quinta-feira, 19, a Polícia Civil, através da equipe da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Valparaiso de Goiás, prendeu em flagrante um homem investigado por possuir, armazenar, trocar e transmitir fotografias e vídeos contendo cena de sexo explícito ou pornografia com criança e/ou adolescente.

Na quarta-feira, 18, foi registrada ocorrência na referida especializada com a notícia de que o suspeito estava enviando vídeos pornográficos e áudios para uma adolescente de 13 anos, objetivando instigá-la a ter relação sexual com ele. Entre os vídeos e fotografias enviados para a vítima, desde o começo do mês de novembro, haviam cenas dede sexo explícito de crianças e adolescentes entre si, com adultos e até com animais.

Durante a madrugada e manhã do dia 19 o investigado enviou mais material com pornografia infantil para a vítima, bem como áudios para incentiva-lá à pratica dos atos. Com isso, os policiais civis da Deam foram até o endereço do investigado, e o prenderam em flagrante junto com celular, que estava escondido no forro da casa, e um tablet.

No celular do investigado havia grupos de WhatsApp dedicados a pornografia infantil. No tablet foram encontrados armazenados vídeos com conteúdo pornográfico. Verificou-se ainda que o investigado mantinha relação sexual com uma neta de 17 anos, em troca de dinheiro.

O suspeito foi autuado pela prática dos delitos tipificados nos artigos 241-A, 241-B e 241-D do ECA, bem como no art. 218-B, parágrafo 2°, I, do Código Penal. Levado para a Delegacia e informado dos seus direitos constitucionais e legais, o autuado confessou todos os crimes. Depois da lavratura do auto de prisão em flagrante, ele foi recolhido ao presídio municipal, onde se encontra à disposição da Justiça local.

Foto: Reprodução

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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