Homem é preso por suspeita de assediar adolescentes em clube de BH

Um homem de 33 anos foi preso por importunação sexual contra três adolescentes em um clube de Belo Horizonte. O suspeito teria abordado os menores em um banheiro do estabelecimento. O dono do bar acionou a Polícia Militar (PM) após relato dos meninos. A Polícia Civil vai investigar o caso.

Segundo a PM, o dono do bar, localizado no Bairro Castelo, Região da Pampulha, desconfiou do homem que estava andando pelas quadras e pelo bar sem consumir nada. Além do dono do estabelecimento, clientes e funcionários notaram que ele entrava no banheiro sempre quando algum adolescente ia para lá. Com isso, o homem resolveu acionar a polícia através do 190.

Para a polícia, o dono do bar disse que três adolescentes notaram a presença do suspeito dentro do vestiário. Segundo eles, o suspeito chegou a falar para dois deles que vendia cuecas e puxou a peça íntima de um deles para “mostrar a diferença da qualidade. ” Além disso, o homem teria feito um comentário de cunho sexual.

Outro menor disse que o homem o olhou por cima da cabine, mas quando a polícia chegou ao local ele e os responsáveis já teriam ido embora

O suspeito não tinha passagens pela polícia, mas segundo os militares, estava ansioso durante a abordagem. Ele disse que estava passando por problemas pessoais e que foi até o clube para “espairecer a mente”. Ele também disse que ia muito ao banheiro porque bebe muita água.

O homem também alegou que costumava comprar cuecas em São Paulo para revender em Belo Horizonte e por isso teria comentado com os meninos. No entanto, não há nada que comprove que ele já trabalhou com esse tipo de comércio.

Investigação

O caso segue em investigação pela Polícia Civil. O inquérito está em andamento na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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