Homem é preso por tentar matar amigo com bombom envenenado e facadas

Homem é preso por tentar matar amigo com bombom envenenado e facadas

Um homem foi preso em flagrante na terça-feira, 6, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, após tentar matar um amigo com um bombom envenenado e, em seguida, atacá-lo com uma faca. A Polícia Civil do Rio de Janeiro, da 59ª DP, prendeu o suspeito após ele confessar o crime motivado por ciúmes da ex-namorada da vítima.

Segundo a polícia, o agressor atraiu a vítima para um encontro sob o pretexto de entregar um presente. Ele disse que o bombom envenenado era um mimo enviado pela ex-namorada do amigo. Desconfiado, o amigo comeu apenas um pedaço do doce e percebeu um gosto estranho. Antes que pudesse reagir, o agressor o atacou com uma faca. Apesar dos ferimentos, a vítima conseguiu fugir e buscar atendimento médico.

Durante a investigação, o homem confessou que envenenou o bombom com chumbinho e atacou o amigo devido ao ciúmes da reaproximação entre a vítima e sua ex-namorada. A polícia apreendeu o bombom envenenado e um bilhete com ameaças de morte. A vítima permanece internada, e o suspeito foi levado à delegacia e permanece à disposição da justiça. A identidade do acusado não foi divulgada, e sua defesa ainda não foi localizada.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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