Vídeo: Homem é preso por xingar casal homossexual em hotel de Caldas Novas

O homem que xingou um casal homossexual em hotel de Caldas Novas no último fim de semana foi preso em flagrante. A confusão ocorreu após ele esbarrar em uma amiga do namorados e um deles intervir a favor da mulher. Aparentemente bêbado, o turista os ofende de “viados safados”, “florzinhas” e “bando de viados”. 

Revoltada com as agressões verbais, a moça começou a gravar a situação. O homem comenta com um funcionário do local que “simplesmente esbarrou na mulher”, mas não comenta que ofendeu os homossexuais. 

O turista gay diz que o rapaz não pode fazer isso. “Ah, não, não posso chamar de viado?”, pergunta irônico ao grupo. Ela diz que não e avisa que acionará a polícia. “Você precisa aprender a respeitar as pessoas”, afirma. 

Ele foi encaminhado até uma delegacia e deve ser indiciado por injúria simples contra a mulher e injúria qualificada pelo ataque ao casal homossexual. Segundo o Código Penal, o crime é tipificado por atribuir palavras ou qualidades ofensivas a alguém, expor defeitos ou opinião que desqualifique a pessoa atingindo sua honra e moral. 

A pena é detenção  de um a seis meses ou multa. Se a injúria inclui elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência, a punição fica mais severa e aumenta para reclusão de um a três anos e multa.

Assista ao vídeo: 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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