Homem é preso suspeito de abusar de professora virtualmente, em Goiás

Um homem de 27 anos foi preso pela Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), suspeito de estrupo virtual contra uma professora, em Pires do Rio, nesta quinta-feira (24)

O homem obrigava a mulher a enviar vídeos e fotos íntimas através de um aplicativo de mensagens e a ameaçava em fazer suas imagens caso a mulher não fizesse o que ele pedia. A vítima foi encontrada por uma equipe da DEERC enquanto afirmava que tiraria a própria vida pois estava sendo ameaçada. A mulher disse que, como é mãe de uma criança e professora de uma escola em Goiânia, preferia morrer do que ser exposta nas redes sociais.

A equipe então verificou que o homem, com quem mulher conversava, proferia xingamentos a ela e exigia que se filmasse enquanto praticava atos libidinosos em si mesma. O suspeito exigia que a mulher dissesse seu nome, para ter certeza que era a mulher durante os vídeos, e, caso não fosse ela, ele divulgaria nas redes sociais suas fotos íntimas que ele possuía.

O homem foi preso em flagrante e responde por estrupo consumado, na modalidade virtual. Se condenado poderá sofrer pena de até 10 anos.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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