Homem é preso suspeito de abusar de professora virtualmente, em Goiás

Um homem de 27 anos foi preso pela Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), suspeito de estrupo virtual contra uma professora, em Pires do Rio, nesta quinta-feira (24)

O homem obrigava a mulher a enviar vídeos e fotos íntimas através de um aplicativo de mensagens e a ameaçava em fazer suas imagens caso a mulher não fizesse o que ele pedia. A vítima foi encontrada por uma equipe da DEERC enquanto afirmava que tiraria a própria vida pois estava sendo ameaçada. A mulher disse que, como é mãe de uma criança e professora de uma escola em Goiânia, preferia morrer do que ser exposta nas redes sociais.

A equipe então verificou que o homem, com quem mulher conversava, proferia xingamentos a ela e exigia que se filmasse enquanto praticava atos libidinosos em si mesma. O suspeito exigia que a mulher dissesse seu nome, para ter certeza que era a mulher durante os vídeos, e, caso não fosse ela, ele divulgaria nas redes sociais suas fotos íntimas que ele possuía.

O homem foi preso em flagrante e responde por estrupo consumado, na modalidade virtual. Se condenado poderá sofrer pena de até 10 anos.

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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