Homem é preso suspeito de agredir a mãe de 90 anos, em Turvânia

Homem é presos suspeito de agredir a própria mãe de 90 anos

Um homem de 68 anos foi preso pela Polícia Civil, nesta terça-feira (28), suspeito de agredir a própria mãe, de 90 anos, na cidade de Turvânia. Segundo investigações, as agressões começaram há cerca de um ano, de forma esporádica. De acordo com os policiais, a vítima teme pela própria vida, mas nunca soube o que fazer.

O caso foi descoberto após a idosa ir até o Hospital Municipal de Turvânia para procurar atendimento médico. Ela apresentava ferimentos nos braços e mãos, causados pelas agressões. Na ocasião, a vítima pediu socorro aos médicos e contou que temia pela própria vida.

Diante da situação, os policiais foram acionados e localizaram o filho da vítima, que foi preso de forma preventiva, a fim de oferecer maior segurança a idosa.

Segundo relatos da polícia, a idosa vive sozinha em uma propriedade rural situada às margens da GO-060, no km 90. Raramente, o filho a visita e, nessas ocasiões, ela é agredida fisicamente, ameaçada e maltratada por ele. No entanto, a idosa não consegue entender os motivos que levam o filho a agredir. Após ser preso, ele usou o direito de ficar em silêncio e não colaborou com a investigação.

O filho ficava com a aposentadoria da mãe

Além das agressões, os policiais afirmaram que o filho da vítima ainda retinha o cartão de crédito, onde a idosa recebe o benefício de aposentadoria. Assim, o filho impossibilita a compra de bens, como alimentos, medicamentos e outros para a idosa.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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