Homem é preso suspeito de agredir, manter em cárcere privado e ameaçar de morte a esposa

Homem é preso suspeito de agredir, manter em cárcere privado e ameaçar de morte a esposa

Nesta quinta-feira, 29, um homem foi preso suspeito de agredir a mulher, mantê-la em cárcere privado e ameaçar de morte a família caso ela revelasse o crime.

O caso aconteceu no Povoado de São Geraldo, a 15 km de Jaraguá, cidade da região Central de Goiás. De acordo com a Polícia Militar (PM), a vítima foi encontrada bastante ferida. A prisão do homem ocorreu na casa do casal em um  e ele portava uma faca na cintura.

A vítima declarou à polícia que na última quarta-feira, 28, foi agredida brutalmente com murros, socos, pontapés e por um fio, deixando marcas nas costas. Ainda afirmou que o suspeito quebrou uma cadeira nela causando ferimentos nos ombros.

Ela ainda relatou às autoridades que o marido deu um “mata leão” nela três vezes e que já chegou a ser acordada com tapas no rosto e afogamentos. Ele chegou a tentar relações sexuais com ela à força, mas não conseguiu pois a PM chegou na hora do ato.

Os PMs informaram que a mulher foi arrastada pelo chão, puxada pelos cabelos, braços e pernas. Ela ainda contou que o espancamento aconteceu por várias horas, com direito a ameaças a ela com facão.

Vivendo em cárcere privado, a vítima era proibida de sair da residência onde moravam, não podia ver ou falar com famílias, e só não chegou a denunciar antes pois ele ameaçava matar a mãe e os filhos dela.

A identidade do sujeito não foi revelada, mas ele possui passagens pela policia por roubo e estupro. Apesar de ter sido preso na quinta, 29, não se sabe ao certo se ele continua detido.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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