Homem é preso suspeito de desmatar grande área na Amazônia

Na última quinta-feira (29), a Polícia Civil prendeu José Brasil de Oliveira, no Setor Oeste, na capital de Goiás ele é suspeito de desmatar uma área equivalente a seis mil estádios do Maracanã na Amazônia. Outros dois homens, também de Goiás ainda estão sendo procurados, segundo a polícia.

A propriedade, que foi alvo do crime ambiental, fica em São Félix do Xingu, sul do Pará. A polícia divulgou uma imagem feita por satélite em 7 de maio. A imagem mostrava a área toda verde. Três meses depois, após investigações, o lugar se transformou em uma mancha marrom.

A polícia descobriu que toda a vegetação da área estava sendo derrubada com o uso de máquinas pesadas e depois incendiada em uma extensão muito maior do que a permitida por lei. As investigações apontam ainda que o objetivo era transformar tudo em pasto.

Na delegacia, José negou ser o mandante do desmatamento. O mesmo afirma que a área que ele está foi desmatada antes de 2014. Segundo a Polícia Civil do Pará com apoio da corporação de Goiás. Calcula-se que a área desmatada é de 5,5 mil hectares. Depois de cerca de menos um mês de levantamentos na região, a investigação descobriu que os mandantes do crime seriam de Goiás.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Mergulhadores retomam buscas na ponte entre Maranhão e Tocantins

Mergulhadores da Marinha e do Corpo de Bombeiros retomaram, na manhã deste sábado, 28, a busca por desaparecidos após a queda da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). O trabalho foi suspenso ontem, 27, devido ao risco de desabamento do que sobrou da estrutura da ponte, que caiu no último domingo, 22.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou que, após a chegada e instalação de equipamentos de precisão, verificou-se estabilidade na estrutura existente, permitindo a retomada dos trabalhos de busca. “Ressaltamos que o monitoramento da estrutura está sendo feito de forma contínua”, afirmou a autarquia.

As ações estão sendo feitas por equipes de mergulho em uma profundidade que varia de 20 a 60 metros.

A Petrobras e a Transpetro disponibilizaram um robô e equipes técnicas para ajudar nas buscas por vítimas da tragédia. Novos equipamentos da Marinha também chegaram nesta sexta-feira, 27, entre os quais, uma câmara hiperbárica e o regulador de mergulho independente, que tem o suprimento de ar feito por mangueiras que chegam à superfície. Com isso vai ser possível realizar o trabalho por um período maior.

São nove os mortos e oito os desaparecidos com o colapso da ponte. Uma pessoa foi resgatada com vida.

Hoje, a Marinha corrigiu o número de mortes, informando que, após a identificação do corpo encontrado no final do dia de ontem, 27, foi concluído que se tratava de uma das pessoas desaparecidas após a queda da ponte.

Na quinta-feira, 26, os mergulhadores localizaram os caminhões que transportavam agrotóxicos e ácido sulfúrico a uma profundidade de cerca de 35 metros no Rio Tocantins. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) emitiu um parecer técnico de que não há risco de contaminação da água e informou que testes continuarão sendo realizados.

O Dnit informou que uma força-tarefa se encontra na região em apoio à população, com a contratação de balsas para a travessia do rio, e no trabalho de apuração das causas da queda da estrutura. O governo federal destinará mais de R$ 100 milhões para as obras de recuperação e retirada dos escombros.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp